Por: http://youtu.be/QmQZatNZRm4
Uma criança de apenas dois anos de idade, acordou, durante o seu próprio velório, sentou-se no caixão e pediu água para o seu Pai!
O fato aconteceu em Belém; Segundo parentes e pessoas presentes no local. Depois disso, o menino Kelvys Simão dos Santos, foi levado para o hospital, mas chegou morto.
A Polícia Civil do Pará investiga se houve erro médico na declaração da "primeira morte", mas, na ilha de Cotijuba, em que o fato ocorreu, há quem diga que foi um milagre ou algo sobrenatural. Havia cerca de 50 pessoas no velório.
Kelvys foi internado em um hospital estadual com febre e falta de ar na sexta-feira. À noite, o hospital constatou a morte da criança. A declaração de óbito aponta como causa da morte insuficiência respiratória, broncopneumonia e desidratação.
As cavidades de seu corpo foram tamponadas e Kelvys foi colocado em um "lençol de cadáver", que é uma espécie de saco plástico, para depois ser levado à funerária.
Segundo o hospital, ele passou cerca de três horas sem poder respirar. A família, porém, diz que retirou os algodões de suas narinas e boca e abriu o saco plástico.
Durante o velório, segundo a pastora Maria Raimunda Batista, ele "estava se mexendo o tempo todo".
O pai do menino, o agricultor Antônio dos Santos, diz que por volta das 14h as pessoas presentes começaram a fazer massagem cardíaca no menino, até que ele cuspiu restos de algodão que haviam sido colocados em sua boca.
Logo depois, diz, o menino sentou no caixão e disse "Pai, água".
"O povo entrou em pânico, a avó dele desmaiou. O pai e a mãe dele ficaram muito felizes", disse a pastora. O menino foi levado ao hospital imediatamente, segundo o pai, mas já chegou morto.
INVESTIGAÇÃO
O pai do menino diz acreditar que a criança reagiu aos medicamentos que haviam sido dados no hospital na tentativa de ressuscitá-lo depois que o óbito já havia sido declarado, e por isso acordou no velório.
A direção do hospital afirmou, em nota, que só será possível esclarecer o episódio caso o corpo da criança seja exumado.
De acordo com a Polícia Civil, a depender dos depoimentos colhidos na fase preliminar da investigação pode ser determinada a abertura de inquérito e feito o pedido de exumação.
O hospital deixou a investigação a cargo da polícia. "Se a criança estivesse viva, ela não ia aguentar ficar tanto tempo tamponada. Por isso que achamos estranho e queremos também uma explicação", afirmou a diretora do Hospital Regional Abelardo Santos.
DEPOIMENTO DO PAI E TESTEMUNHAS
25/07/2012 - Corpo do menino é exumado para pericia
Detalhes da conclusão da perícia ainda não foram divulgados pela polícia. Familiares dizem que criança teria acordado durante velório.
O documento com a conclusão dos peritos foi entregue ao delegado que investiga o caso, Rogério Moraes, o qual havia pedido a exumação do corpo para saber exatamente a data e as causas da morte da criança. Os detalhes sobre as conclusões do laudo ainda não foram divulgadas pela polícia civil.
Corpo de menino exumado para análise na Ilha de Cotijuba, em Belém (Foto: Tarso Sarraf/ O Liberal) |
"Vamos comparar a água da fonte com a água do estômago da criança. Mas os laudos só devem ficar pontos em cerca de 20 dias. Ele vai apontar a causa e a hora aproximada da morte", explicou o médico legista Mário Beloni, que realizou os exames.
Segundo o delegado Rogério Moraes, novas informações vieram a tona durante a conversa entre os perítos e os pais de Kelvys e mais testemunhas serão ouvidas pela polícia. "Os novos depoimentos devem acontecer na próxima semana, mas o laudo, essencial para as investigações vai ficar pronto em cerca de 20 dias, o que significa que as investigações devem se estender por mais 30 dias", estimou o delegado.
27/07/2012 - Polícia conclui que garoto Kelvys morreu no Hospital Abelardo Santos
O delegado Rogério Moraes, titular da Delegacia de Ordem Administrativa (DOA), apresentou na manhã desta sexta-feira (27) o resultado do inquérito policial que investigou a morte do garoto Kelvys Simão dos Santos, 2 anos. Segundo o delegado, não há dúvidas de que o garoto estava morto desde às 19h40, do dia 1 de junho, no Hospital Abelardo Santos, distrito de Icoaraci.
“Não há dúvidas quanto ao horário da morte do garoto. As informações obtidas nos depoimentos e através do laudo de exumação cadavérica, não deixam dúvidas. Kelvys estava morto desde às 19h40, no Hospital Abelardo Santos”, afirma a autoridade policial. Além dos depoimentos e do laudo produzido pelo Instituto Médico Legal (IML) do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, foi adicionado ao inquérito um saco cadavérico idêntico ao usado durante o transporte do corpo da criança de Icoaraci até à ilha de Cotijuba. “Não tem como uma pessoa sobreviver por 4 horas dentro de um saco como aquele”, afirma o delegado.
"O depoimento do avô da vítima foi muito importante para a elucidação do caso. Ele contou à Polícia e ao perito do IML que quando o corpo da criança foi levantado do caixão ele apresentava uma mancha escura na costa, o que é chamado na medicina legal de livor mortis - que é a acomodação das células vermelhas do sangue nas áreas inferiores do corpo, por conta da ação gravitacional. O livor mortis é uma prova incontestável de que o garoto já estava morto", explica o delegado.
Rogério Moraes explica que todos os fatos ocorridos durante o velório possuem uma explicação científica. "É importante deixar claro que ninguém mentiu durante os depoimentos. Tudo o que foi relatado pelos familiares realmente aconteceu. A criança apresentou sudorese e sinais que aparentavam ser de respiração. Ocorre que os sinais foram mal interpretados. Infelizmente a criança faleceu no hospital, em Icoaraci", afirma o delegado.
O inquérito policial será encaminhado para o Ministério Público Estadual.
Entenda do caso
O menino de dois anos deu entrada no Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, distrito de Belém no dia 31 de maio. Durante o tratamento para pneumonia, a criança teve uma parada cárdiorespiratória, indicada como a causa da morte da criança.
Familiares levaram a criança para ser enterrada na Ilha de Cotijuba, onde vivem, mas testemunhas dizem que o menino teria levantado e pedido água ao pai durante o velório. Kelvys chegou a ser levado ao Posto de Saúde da Ilha de Cotijuba mas chegou morto ao local.
"Mais de 60 pessoas viram o que aconteceu. E eu não teria como pedir para as pessoas que testemunhassem algo que não existiu. Como eles deram um laudo de morte para alguém que não estava morto? Eu acredito que, agora, as autoridades vão me dar essa explicação", disse o pai do menino, Antônio dos Santos, após a exumação.
Assista uma das muitas matérias jornalísticas sobre o caso:
Fonte: http://youtu.be/QmQZatNZRm4
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