Marina Silva é evangélica há muitos anos, inclusive reconhecida como missionária pela Assembleia de Deus. Mas o que pode ser benéfico para muitos deve ser um empecilho para sua eleição a presidente no ano que vem. Na última eleição ela obteve cerca de 20 milhões de votos pelo Partido Verde (PV). Atualmente tem trabalhado para fundar o partido Rede Sustentabilidade, mas para isso precisa da assinatura de pelo menos 500 mil eleitores.
Seus apoiadores tem usado eventos religiosos como a Marcha para Jesus para colher assinaturas para a fundação da Rede. Contudo, militantes do grupo empenhado na criação da sigla diz que isso pode ser a maior barreira para a candidata.
Numa reunião com “mobilizadores” da Rede, Rafael Poço, um dos principais colaboradores de Marina explicou que existe uma “tentativa de associar conservadorismo à religião” fruto de debates políticos como os que envolveram Marco Feliciano (PSC-SP), que além de deputado é pastor da Assembleia de Deus.
“Notícias foram claramente manipuladas para associar a religião a uma coisa negativa. Senti isso nas ruas e vocês provavelmente sentiram também”, discursou Poço aos voluntários da Rede. Como estratégia, ele pede que evite-se discussões sobre esse tema e enfatizou que “o respeito ao Estado laico está no nosso estatuto”.
Curiosamente, outra colaboradora da Rede afirmou que encontrou boa receptividade das pessoas na coleta de assinaturas em eventos como a Parada Gay, a Marcha das Vadias e a Marcha da Maconha, justamente movimentos aos quais os evangélicos se opõem.
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