Por: Walmyr Junior, JB
A proposta é fomentar o estudo do fenômeno religioso e analisar como a religião se apresenta na sociedade contemporânea.
Dialogando com autores renomados, como Edmund Husserl e Heidegger, o autor garante que o livro está trazendo uma proposta para que as pessoas façam uma reflexão sobre a práxis da religiosidade. “Eu quero desmistificar a filosofia, dizendo que todo homem pode filosofar”, destacou.
“Queremos que as pessoas façam uma abordagem da religião não apenas do ponto de vista religioso, mas que elas pensem religião, que elas consigam perceber a pertinência do tema”, explicou o sacerdote em entrevista à Rádio Catedral.
Em entrevista para o site da Arquidiocese do Rio de Janeiro o Arcebisbo Dom Orani João Tempesta falou sobre a importância do tema do livro. “A religião está aí! E é sob tal constatação que ela precisa ser pensada e debatida, pois cada homem ou mulher é um ser no mundo, um ser em si, um ser para si, um ser para o outro, um ser para Deus. Enquanto houver o ser humano haverá também a religião, que dele é, definitivamente, parte intrínseca e essencial”.
Tendo em vista que a prática religiosa é parte indissociável do homem há muitos séculos, discutir religião é debater a ligação das pessoas com o transcendente, das pessoas com o outro e com a sociedade que ela vive.
Discutir a religião é a possibilidade para abrir também um diálogo entre todas as religiões. É urgente ver o testemunho deixado pelo Papa Francisco durante a JMJ onde se encontrou com lideranças de diversas religiões. Nós não precisamos ficar presos a preconceitos formados pelas diferenças de crenças e religiões, pelo contrário, devemos nos atentar àquilo que nos une.
Segundo o padre Marcos William, a obra é para “todo o homem atento à própria vida”. Para que possamos entender melhor a perspectiva do fenômeno religioso recomendamos este belo trabalho apresentado. Entendendo melhor as dimensões do sagrado veremos que a prática religiosa está intrínseca à prática do bem comum, gerando um respeito e fraternidade com outras pessoas que mesmo de matrizes religiosas diferentes, possuem o mesmo direito de ter sua vivência com o sagrado.
Sobre o autor
Cônego Marcos William |
Ordenado na Igreja Católica há 25 anos, foi nomeado, em 2005, pároco na Basílica Imaculada Conceição, em Botafogo, vigário episcopal para Comunicação Social da Arquidiocese do Rio de Janeiro e primeiro reitor do santuário Arquidiocesano Cristo Redentor. Em 2011, foi nomeado cônego.
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