Por: Luciano Portela, The Christian Post
Depois de designar um empregado a uma creche, uma igreja acabou sofrendo duas duras consequências. A princípio, foi revelado que o funcionário indicado molestava crianças do estabelecimento, que por sua vez decidiu processar a congregação e exigir uma indenização.
Pelo trauma e o constrangimento gerado para as crianças, um tribunal civil da Califórnia (EUA) determinou que a igreja Church on the Hill ficará responsável por uma recompensa de mais de 100 mil dólares (mais de 236 mil reais).
Keith Woodhouse, de 27 anos, foi acusado por abusar de três meninas da creche, que alegou a possibilidade da igreja estar ciente de algo suspeito sobre o empregado, já que o mesmo foi demitido pela congregação em três oportunidades, por comportamento inadequado com os jovens.
"A igreja era a única parte envolvida no caso que sabia da existência de um pedófilo entre eles e não fez nada a respeito disso. É como enviar um lobo para atacar diretamente a uma ovelha", afirmou Robert Allard, que representa as crianças da creche.
Como contrapartida, a igreja apontou que estava disposta a dar uma segunda chance a Woodhouse, acreditando que já estaria arrependido do que fez no passado e por isso o recomendaram à instituição infantil sem criar nenhuma desconfiança.
Por não ter conferido os antecedentes do empregado, a creche também recebeu sua parcela de culpa através do júri. No entanto, como já haviam acertado um pagamento com os pais antes do julgamento, a instituição ficou isenta de uma indenização.
Não por menos, Woodhouse também foi condenado pelo assédio às crianças, ocorrido em outubro, e já está na cadeia, para cumprir uma sentença de trinta anos, segundo informações divulgadas pela imprensa local.
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