Show Gospel: Louvor a Deus ou entretenimento?

Marcos Oliveira
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A crescente popularidade da indústria de entretenimento gospel no Brasil,

Show Gospel: Louvor a Deus ou entretenimento?

A crescente popularidade da indústria de entretenimento gospel no Brasil, que movimenta bilhões de reais anualmente, tem gerado um intenso debate entre líderes religiosos e fiéis sobre a verdadeira natureza desses eventos. Enquanto alguns veem os shows gospel como uma extensão do culto e louvor a Deus, outros criticam o seu caráter comercial e mundano, questionando se realmente cumprem o propósito espiritual. Pastores como Ciro Zibordi, Walter McAlister e Silvio Hirota expressam preocupações sobre a influência desses eventos na fé cristã e a idolatria em torno dos artistas evangélicos, destacando a necessidade de discernimento entre adoração genuína e entretenimento.

Por: Marcos Oliveira - sao163877

A indústria do entretenimento gospel continua a movimentar bilhões de reais anualmente com a venda de CDs, DVDs e a produção de eventos. Essa relação entre o Evangelho e o entretenimento gera um debate significativo, pois há quem considere tais eventos como um culto de louvor, enquanto outros os veem apenas como entretenimento.

Em seu blog, o pastor Ciro Zibordi discutiu o tema, afirmando que o show gospel é a prova de que a Igreja brasileira está se distanciando do culto ao Senhor. “Tenho certeza absoluta, à luz da Palavra de Deus, de que show não é culto, e de que culto não é show”, escreveu Zibordi. Ele ressalta que em um show evangélico há todos os elementos de um show “do mundo”, como iluminação e performance do artista. “Todo show é mundano, por definição, mesmo quando os seus participantes são evangélicos.”

O bispo Walter McAlister compartilha a mesma opinião. Em um vídeo postado no seu canal do YouTube, ele afirmou que show gospel não é louvor. “Se estamos fazendo um show, é um show. É uma apresentação de música que tem a mesma dinâmica de qualquer outro tipo de show”, disse ele. McAlister argumenta que o show gospel só é uma forma legítima de entretenimento se a pessoa souber que está indo para um show e não para um local de adoração.

O pastor Silvio Hirota também já comentou sobre o assunto em seu blog. Ele critica o fanatismo do público para com os artistas evangélicos e menciona que muitos desses cantores cobram cachês excessivos para se apresentarem. “Os cachês de alguns desses irmãos cantores são excessivamente elevados, e muitos não cantam, se não houver o tal cachê; aliás, só cantam se receberem o cachê antecipadamente, além da exigência de um auditório bastante expressivo!”

Além dos cantores, há outras pessoas interessadas nesses eventos. “Para muitos empresários do ramo, esses cantores são ‘máquinas de fazer dinheiro’, e os evangélicos de um modo geral, nada mais são do que potenciais consumidores,” afirma Hirota.

Atualizações Recentes

Nos últimos anos, a discussão sobre o papel do show gospel na vida dos fiéis se intensificou com o crescimento das redes sociais e das plataformas de streaming, que ampliaram ainda mais o alcance desses eventos. Pastores e líderes religiosos continuam a debater se tais eventos servem ao propósito de louvor ou se caem na categoria de puro entretenimento.

A polêmica em torno dos shows gospel persiste, com pastores e líderes religiosos enfatizando a necessidade de discernir entre adoração genuína e entretenimento. A crítica ao comercialismo e à idolatria em torno dos artistas evangélicos continua a ser uma preocupação central, destacando a importância de manter o foco no verdadeiro propósito da fé cristã.

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