Nos anos 1970, a Igreja Católica testemunhou uma significativa mudança no cenário do sacerdócio. 🙏
🌍 Em todo o mundo, aproximadamente 100 mil padres se afastaram de seus ofícios religiosos. Alguns solicitaram dispensa para se casar, enquanto outros foram afastados devido a relacionamentos de concubinato. 🚪👫 Em 2014, notícias davam conta de que o L’Osservatore Romano, o jornal oficial do Vaticano, revelou um número impressionante: entre 1970 e 1995, 48 mil sacerdotes pediram a dispensa de seus votos. 📰💔
Um marco importante nessa evolução foi uma carta que chegou às mãos do Papa Francisco (em 2014) e que gerou grande repercussão na Europa. 💌 Ela foi assinada por 26 mulheres que tiveram, têm ou aspiravam ter relacionamentos com padres. Elas clamavam por uma mudança na forma como vivem essas relações, desejando fazê-lo sem esconder-se nem carregar o peso da culpa. 🙋♀️❤️
Em um trecho da carta (escrita em 2014), publicado pelo jornal italiano La Stampa, as mulheres escrevem: "Querido Papa Francisco. Somos um grupo de mulheres de todas as partes da Itália. Cada uma de nós teve ou tem uma relação de amor com um sacerdote. O sofrimento que uma mulher experimenta ao viver com um padre é algo amplamente desconhecido. 🤐🌙 Queremos, com humildade, compartilhar nosso sofrimento com a esperança de que algo possa mudar, não apenas para nós, mas em prol de toda a Igreja. Amamos esses homens, e eles nos amam. Não se pode ignorar um vínculo tão profundo e belo."
Saiba mais... 💬🤗
O celibato pode ser discutido porque não é um dogma, e sim uma tradição eclesiástica" - Pietro Parolin Secretário de Estado do Vaticano
As autoras da carta prosseguem, destacando as complexidades enfrentadas quando decidem terminar essas relações. Muitas vezes, o resultado é devastador tanto para os padres como para as mulheres. 🥺💔 A única alternativa parece ser o abandono do sacerdócio ou a perpetuação de um relacionamento secreto, ambos carregados de desafios e cicatrizes duradouras. 🤫❤️
A discussão em torno da revogação do celibato sacerdotal emerge como uma questão evidente. Como afirmou Clarice Lispector, "o óbvio é a verdade mais difícil de enxergar." O debate sobre essa transformação na Igreja Católica desafia a tradição e reflete a busca por soluções mais humanas e inclusivas no sacerdócio. 🤔✝️🔓
Em 2023: Papa admite a possibilidade de mudanças no celibato dos sacerdotes
Em uma entrevista recente, o Papa Francisco lançou luz sobre questões relevantes para a Igreja Católica, incluindo a disciplina do celibato sacerdotal. O Papa admitiu que a "disciplina" do celibato pode ser revista, abrindo a possibilidade de ordenação de homens casados, algo que já acontece em comunidades católicas de rito oriental.
Na foto ao lado: Persosangens da Minissérie Pássaros Feridos - Lançada originalmente em 1983 pela rede ABC (sucesso internacional) estrelava o galã Richard Chamberlain (@richard_chamberlain)no papel do padre Ralph de Cribassart, vivendo o dilema amoroso de escolher entre a religião e sua paixão, Meggie Cleary, incorporada pela atriz Rachel Ward (@rachelwardofficial). Saiba mais...
Ele enfatizou que o celibato é uma "disciplina" e não uma doutrina essencial, sugerindo que essa prática pode ser reexaminada. O Papa Francisco respondeu afirmativamente quando questionado sobre a possibilidade de revisar essa disciplina.
Essa declaração não passou despercebida, pois abre caminho para uma discussão mais ampla sobre o celibato sacerdotal na Igreja Católica, uma tradição de longa data que tem sido alvo de debates e discussões há décadas.
Além disso, o Papa Francisco reiterou sua ênfase na inclusão na Igreja, destacando que "a Igreja não é uma casa para alguns, não é seletiva". Ele sublinhou que o povo fiel de Deus inclui a todos, e nenhum indivíduo deve ser excluído. Essa postura reflete a visão do Papa de centrar o debate no "essencial do Evangelho".
As entrevistas também tocaram em tópicos globais, incluindo a atual situação de guerra na Ucrânia, que o Papa criticou, especialmente a "indústria das armas". Ele expressou sua disponibilidade para ajudar na resolução do conflito, mas destacou que interesses imperiais e geopolíticos complicam a situação.
O Papa Francisco também evocou lembranças do Papa Emérito Bento XVI e admitiu que a "falta de clareza" sobre situações complexas poderia levá-lo a renunciar ao pontificado, assim como seu antecessor.
Além disso, o Papa expressou seu desejo de visitar sua terra natal, a Argentina, e fez críticas ao regime na Nicarágua, mencionando o caso do bispo de Matagalpa, D. Rolando Álvarez, condenado a prisão.
Ele também se mostrou otimista quanto à possibilidade de mudanças na Venezuela, acreditando que as "circunstâncias históricas" levarão a uma evolução no diálogo no governo de Nicolás Maduro.
Essas declarações do Papa Francisco têm o potencial de desencadear discussões e mudanças significativas dentro da Igreja Católica, conforme a instituição continua a enfrentar desafios e evoluir em resposta aos tempos modernos.
O Apóstolo Paulo e sua visão sobre o Celibato
As epístolas de Paulo na Bíblia contêm várias passagens que se relacionam diretamente com o tema do celibato, amor e religião.
Uma das passagens mais conhecidas é encontrada em 1 Coríntios 7:7-9 (NVI), onde Paulo escreve:
"Gostaria que todos vocês fossem como eu (livre,solteiro); no entanto, cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de um modo, outro de outro. Aos solteiros e às viúvas digo que é bom para eles se permanecerem como eu (livre,solteiro). Mas, se não conseguem controlar-se, devem casar, pois é melhor casar do que ficar ardendo de desejo."
Essas palavras de Paulo abordam a questão do celibato e fornecem uma perspectiva equilibrada sobre o assunto. Ele reconhece que o celibato é um dom, mas também enfatiza que o casamento é uma escolha válida para aqueles que não podem controlar seus desejos.
Já o Salmo 63:1-3 (NVI), expressa o sentimento e o desejo ardente de alguém que tem um profundo anseio espiritual e sede por Deus, alguém que deseja estar 100% conectado à busca espiritual e à ligação com a religião, especialmente em relação ao celibato. O Salmo 63:1-3 (NVI) diz:
"Ó Deus, tu és o meu Deus, eu te busco intensamente; a minha alma tem sede de ti! Todo o meu ser anseia por ti, numa terra seca, exausta e sem água. Quero contemplar-te no santuário e avistar o teu poder e a tua glória, porque o teu amor é melhor do que a vida! Os meus lábios te louvarão."
Músicas famosas que falam sobre o Amor e a Religião e
Assim como os Salmos (que são músicas e poemas bíblicos), trazem reflexões e fazem alusões ao tema em questão, algumas canções mundialmente populares também nos lembram que a música tem o poder de abordar questões profundas, incluindo a nossa busca por conexão espiritual e a nossa expressão de amor. Cada uma delas oferece uma visão única sobre como esses temas se entrelaçam e nos desafia a considerar como o celibato, o amor e a religião podem coexistir e influenciar nossas vidas.
1. "Hallelujah" - Leonard Cohen
A melodia envolvente e as letras profundas de "Hallelujah" de Leonard Cohen nos convidam a contemplar a complexidade da condição humana. Esta música aborda a ambiguidade do amor, do compromisso e da espiritualidade. Ela sugere que o "Hallelujah" (louvor) pode ser frio e quebrado, o que nos leva a pensar sobre as conexões espirituais e amorosas que nem sempre são claras ou perfeitas.
🎥 Assista no Youtube
2. "With or Without You" - U2
A música "With or Without You" do U2 fala sobre a luta interna entre o desejo de conexão e a necessidade de liberdade. Ela pode ser interpretada como uma reflexão sobre como as obrigações, como o celibato, podem criar tensões entre o amor humano e a dedicação espiritual.
🎥 Assista no Youtube
3. "Like a Virgin" - Madonna
"Like a Virgin" de Madonna aborda a ideia de pureza e abstinência de um ponto de vista diferente. Embora a música seja provocativa, ela toca em temas de pureza e relacionamentos, que são relevantes para discussões sobre o celibato e a expressão do amor.
🎥 Assista no Youtube
4. "Ordinary Love" - U2
"Ordinary Love" do U2 celebra o amor em suas formas mais simples e comuns. Ela nos lembra que o amor é uma parte essencial da experiência humana, independentemente das escolhas de vida que fazemos. Isso nos convida a considerar como o amor pode coexistir com obrigações religiosas, como o celibato.
🎥 Assista no Youtube
5. "Losing My Religion" - R.E.M.
Embora a música não se relacione diretamente ao celibato, seu título evoca a ideia de perder ou questionar crenças religiosas. Pode nos levar a pensar sobre as tensões entre a espiritualidade, o amor e as escolhas de vida.
🎥 Assista no Youtube
6. "Mad World" - Tears for Fears
"Mad World" reflete sobre a sociedade e a alienação, com uma sensação de isolamento e solidão. Isso nos lembra que o celibato pode envolver momentos de isolamento e pode ser visto de várias maneiras, incluindo questões de solidão e conexão.
🎥 Assista no Youtube
Em última análise, a música nos convida a explorar as complexidades de nossa humanidade, onde o celibato, o amor e a religião se entrelaçam em um concerto de vida.
Esperamos que essas informações sejam valiosas para nossos leitores e que inspirem reflexões sobre a direção futura da Igreja Católica.
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