Por: Douglas Pires, Jenifer Carpani e Pedro Carlos Leite
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano
Se a fé move montanhas, move também fiéis. Todos os anos devotos se reúnem no dia 14 de julho na casa em que a 'santa da janela' apareceu, em Ferraz de Vasconcelos. Nesta segunda-feira (14), mais uma vez, dezenas de pessoas foram até o local onde há 12 anos uma mancha no formato da imagem de Nossa Senhora apareceu no vidro da garagem. Na época, a aparição mobilizou milhares de pessoas para a Rua Antônio Bernardino Corrêa e, desde então, terços são rezados diariamente e missas anuais são celebradas no local.
A dona de casa Maria Teresa de Jesus foi ainda mais longe. Após a graça alcançada, resolveu mudar de cidade e morar na mesma rua da santa. "Faz seis anos que comprei uma casa na mesma rua da santa, para estar mais perto dela", diz. Ela conta que conheceu a santa pela TV. "Eu morava em Guaianases quando a santa apareceu. Na época eu estava sofrendo de uma dor de cabeça muito forte e quando eu vi a santa na televisão, eu pedi à ela que intercedesse por mim e que me ajudasse", se lembra. "Eu fui dormir e, no dia seguinte, não tinha mais dor de cabeça e até hoje não sofro mais com isso", afirma.
Casos como esses levam os devotos todos os dias à garagem onde é possível ver a santa na janela. "Todos os dias nós rezamos o terço, às 18h, em frente à santa, e desde quando a santa surgiu, todo dia 14 de julho, seja no dia de semana que cair, nós realizamos essa missa", explica a dona de casa Leonice Milanezi. "Eu conheço várias pessoas que deram testemunhos que tiveram muitas graças alcançadas".
Igreja Católica
Apesar da fé e da devoção, de acordo com o padre José Eduardo Ferreira, que participou de uma investigação para apurar o fenômeno da aparição das marcas na janela, ficou comprovado que a marca na janela trata-se de um fenômeno natural. "Concluímos que trata-se de um fenômeno natural que pode ter várias explicações. Porém, a fé tem o seu próprio campo. A fé não depende de explicações. Ali no local se celebra missas por causa da manifestação do povo", explica o padre.
E se a fé não depende de explicações, os fiéis que compareceram à garagem da casa confiaram nas graças atribuídas à santa para lotar a garagem da casa na missa desta segunda. Na falta de espaço, as cadeiras para a celebração foram também colocadas na calçada e na rua e, durante a missa, todos cantaram e oraram em homenagem à santa.
A dona de casa Marlene Caetano de Moraes, também é grata. "Eu moro aqui no bairro e acredito na santa desde quando ela apareceu", diz. "Teve uma época em que eu estava perturbada, com problemas, e os outros ficavam falando de mim. Um dia eu sai de casa, passei em frente à santa e pedi para ela que as coisas entrassem por um ouvido e saíssem pelo outro. Senti na mesma hora uma leveza e uma paz muito grande e, até hoje, não deixo nada me perturbar", afirma.
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