Começando com a descrição dos anjos no cristianismo, a Bíblia descreve anjos como seres espirituais que servem a Deus e atuam como mensageiros divinos. Alguns anjos são descritos como tendo asas, como é o caso dos serafins e querubins mencionados na Bíblia. O livro de Ezequiel, por exemplo, descreve seres com quatro faces e quatro asas, com pernas retas e pés como cascos de bezerro. Já no livro de Isaías, os serafins têm seis asas, com duas cobrindo o rosto, duas cobrindo os pés e duas usadas para voar.
No islã, os anjos são criaturas espirituais criadas por Deus para servir e adorá-lo. Segundo o Alcorão, os anjos têm asas e são capazes de assumir diferentes formas, incluindo formas humanas. O anjo Gabriel é considerado um dos mais importantes no islã e é descrito como tendo 600 asas, cada uma tão grande quanto o horizonte.
Já no judaísmo, a descrição dos anjos varia entre diferentes tradições e fontes. Algumas referências bíblicas descrevem anjos com formas humanas, enquanto outras os descrevem como seres com várias faces e asas. O Zohar, uma obra central da cabala judaica, descreve anjos com quatro faces e quatro asas, com corpos feitos de fogo e olhos que brilham como relâmpagos.
Na tradição hindu, os anjos são conhecidos como devas e são descritos como seres divinos que governam diferentes aspectos do universo. Eles são geralmente representados com formas humanas, mas com várias armas e ornamentos, como o deus Vishnu, que é frequentemente retratado com quatro braços e um disco voador.
Por fim, na tradição budista, os anjos são conhecidos como devas ou "seres celestiais". Eles são considerados seres espirituais que residem em diferentes reinos celestiais e são representados de várias formas, dependendo da tradição. Alguns são descritos como tendo asas, enquanto outros têm formas humanas com ornamentos e roupas elaboradas.
É importante ressaltar que as descrições dos anjos podem variar não apenas entre diferentes religiões, mas também dentro de cada tradição religiosa, dependendo da época e cultura em que surgiram. Além disso, muitas vezes as imagens e representações dos anjos são baseadas em interpretações pessoais e artísticas, em vez de fontes religiosas específicas.
Os anjos são seres celestiais que aparecem em diversas religiões, incluindo o cristianismo, o islamismo, o judaísmo, o hinduísmo, o budismo e muitas outras. Eles são conhecidos por suas asas, por suas auras brilhantes e por serem mensageiros de Deus ou de outros seres divinos.
No entanto, a representação dos anjos varia bastante de cultura para cultura. Enquanto algumas religiões os veem como seres alados e benevolentes, outras os imaginam como seres assustadores e demoníacos. Vamos explorar algumas dessas diferentes visões sobre os anjos.
OS ANJOS NO CRISTIANISMO
No cristianismo, os anjos são considerados como criaturas divinas que foram criadas por Deus para servir como mensageiros e servos. Eles são frequentemente representados como seres alados, com cabelos dourados e vestes brancas. O mais famoso dos anjos cristãos é provavelmente o arcanjo Gabriel, que é retratado na Bíblia como o mensageiro que anuncia o nascimento de Jesus.
GABRIEL - Gabriel é descrito como um ser divino com aparência humana, vestido com roupas brancas, e muitas vezes é descrito como um mensageiro de Deus que é enviado para transmitir informações importantes aos humanos. Daniel 8:15-19, Daniel 9:20-27, Lucas 1:11-20, Lucas 1:26-38
MIGUEL - A Bíblia cristã menciona o arcanjo Miguel em diferentes partes do Antigo e Novo Testamento, mas nenhuma delas descreve a aparência física do anjo. No entanto, algumas passagens bíblicas fazem referência à sua atuação como um guerreiro celestial. Veja abaixo algumas das passagens bíblicas que mencionam o arcanjo Miguel:
Daniel 10:13-21: Nessa passagem, Miguel é descrito como um dos príncipes do reino celestial que ajudam o profeta Daniel a compreender uma visão que teve.
Daniel 12:1-3: Aqui, Miguel é apresentado como o grande príncipe que protege o povo de Deus no final dos tempos.
Judas 1:9: Nesse versículo, Miguel é descrito como o arcanjo que lutou contra o diabo e seus anjos, defendendo a honra de Deus.
Apocalipse 12:7-9: Essa passagem descreve uma batalha no céu entre Miguel e seus anjos e o dragão (que representa Satanás) e seus anjos. Miguel e seus anjos vencem a batalha e lançam o dragão à Terra.
Embora essas passagens não descrevam a aparência física do arcanjo Miguel, elas mostram que ele é um importante guerreiro celestial que defende a honra de Deus e protege o povo de Deus.
SERAFINS - Os serafins são descritos como tendo seis asas e cantando hinos de louvor a Deus.
Acima dele estavam serafins; cada um deles tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés, e com duas voavam. Isaías 6:2
Então um dos serafins voou até mim trazendo uma brasa viva, que havia tirado do altar com uma tenaz. Isaías 6:6
QUERUBINS - Os querubins são descritos como seres com quatro rostos e quatro asas, que se movem em conjunto como um só ser. Ezequiel 1:4-14
De acordo com a Bíblia evangélica cristã, os querubins são uma ordem de anjos ou seres celestiais que são descritos como guardiões da glória de Deus.
"Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, cujo trono está entre os querubins, só tu és Deus sobre todos os reinos da terra. Tu fizeste os céus e a terra. Isaías 37:16
Escuta-nos, Pastor de Israel, tu, que conduzes a José como a um rebanho; tu, que tens o teu trono sobre os querubins, manifesta o teu esplendor Salmos 80:1
Eles aparecem em várias passagens bíblicas, incluindo o livro do Gênesis, onde são colocados para guardar o caminho da Árvore da Vida no jardim do Éden, e no livro de Êxodo, onde são mencionados como os guardiões da Arca da Aliança.
Depois de expulsar o homem, colocou a leste do jardim do Éden querubins e uma espada flamejante que se movia, guardando o caminho para a árvore da vida. Gênesis 3:24
Na visão de Ezequiel, os querubins são descritos como tendo asas e possuindo várias faces, incluindo a de um homem, um leão, um boi e uma águia. Eles também são frequentemente associados à presença divina e à adoração a Deus.
Cada um dos querubins tinha quatro rostos: Um rosto era o de um querubim (referindo-se aos, desenhos e esculturas que existiam junto à arca da aliança), o segundo era de um homem, o terceiro, de um leão, e o quarto, de uma águia. Ezequiel 10:14
com dois querubins de ouro batido nas extremidades da tampa. Êxodo 25:18
havia querubins e tamareiras em relevo. As tamareiras alternavam com os querubins. Cada querubim tinha dois rostos: Ezequiel 41:18
( Debaixo das asas dos querubins podia-se ver o que se parecia com mãos humanas. ) Ezequiel 10:8
No Lugar Santíssimo esculpiu e revestiu de ouro dois querubins, 2 Crônicas 3:10
Os dois querubins tinham a mesma medida e a mesma forma. 1 Reis 6:25
OS SERES VIVENTOS DESCRITOS POR EZEQUIEL
A descrição detalhada de cada ser vivo, com suas asas, rostos e rodas, foi utilizada por Deus para transmitir a Ezequiel uma imagem visual do que Ele era capaz de fazer e do Seu controle sobre todas as coisas. As criaturas viventes não são literalmente anjos ou seres celestiais, mas sim uma metáfora para a grandeza divina. Ou seja, não são eles a descrição da aparência dos anjos. São apenas formas criadas por Deus para materializar diante dos olhos de Ezequiel uma ideia, um conceito ou entendimento sobre o poderio divino.
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OS ANJOS NO ISLAMISMO
No islã, os anjos são criaturas espirituais criadas por Allah para adorá-lo e servir como mensageiros divinos. De acordo com o Alcorão, há muitos tipos diferentes de anjos, cada um com sua própria função específica. O anjo mais importante é Jibril (Gabriel), que é o responsável por transmitir as revelações de Allah para o profeta Muhammad. Além disso, há também anjos responsáveis por registrar as ações das pessoas, proteger a humanidade, e muitos outros. Os anjos são frequentemente retratados como seres de luz brilhante, com asas e uma aura radiante.
No islamismo, existem vários anjos mencionados no Alcorão e nas tradições islâmicas (hadiths). Alguns dos principais anjos incluem:
Jibril (ou Gabriel): É considerado o principal anjo e é mencionado no Alcorão como o mensageiro que entregou a revelação divina a Maomé.
Segundo a tradição islâmica, o anjo Jibril (ou Gabriel) é descrito como tendo seiscentas asas, cada uma cobrindo o horizonte. Sua aparência é descrita como sendo impressionante e aterrorizante ao mesmo tempo. Ele também é conhecido por ter uma voz poderosa e penetrante. No entanto, é importante lembrar que as descrições físicas dos anjos no Islã não são tão detalhadas quanto nas tradições judaicas e cristãs, e geralmente se concentram mais em sua função e papel na criação de Deus.
Mika'il (ou Miguel): É mencionado no Alcorão como o anjo responsável por trazer a chuva e sustentar a vida na Terra.
No islamismo, Mika'il (ou Mikail) é descrito como um dos principais arcanjos, encarregado de fornecer alimento e sustento para todas as criaturas de Allah. No entanto, diferente do cristianismo, o islamismo não fornece uma descrição detalhada da aparência dos anjos, incluindo Mika'il. Portanto, não há uma descrição física específica para Mika'il no islã.
Israfil (ou Rafael): É mencionado no Alcorão como o anjo responsável por soprar a trombeta para anunciar o fim do mundo.
Segundo o islamismo, Israfil (ou Rafael) é descrito como tendo quatro asas e uma aparência majestosa e gloriosa. Ele é frequentemente representado com um trompete de ouro em sua boca, que ele usará para anunciar o Dia do Julgamento, quando todos os seres humanos serão ressuscitados para enfrentar a sua recompensa ou punição eterna. No entanto, é importante notar que as descrições físicas dos anjos no islamismo são muitas vezes simbólicas e não devem ser interpretadas de forma literal.
Azrael (ou Azra'il): É mencionado no Alcorão como o anjo da morte, responsável por tirar a alma das pessoas no momento da morte.
No islamismo, Azrael é descrito como um anjo com quatro asas e uma aparência imponente. Ele é frequentemente representado como tendo um rosto triste ou severo e carregando uma espada ou uma foice em suas mãos. Azrael é considerado o anjo da morte, encarregado de recolher as almas dos falecidos e levá-las para o outro mundo. Não há uma descrição detalhada de sua aparência no Alcorão, mas sua importância na crença islâmica é significativa.
Malik: É mencionado no Alcorão como o anjo responsável por guardar o inferno. Quanto à sua aparência, ela não é descrita nas escrituras islâmicas.
Harut e Marut: São mencionados no Alcorão como anjos enviados à cidade de Babilônia para testar a humanidade. Eles são mencionados brevemente no Alcorão, mas não há descrições específicas de sua aparência.
Esses são alguns dos principais anjos citados no islamismo, mas há muitos outros mencionados nas tradições islâmicas.
OS ANJOS NO JUDAÍSMO
No judaísmo, os anjos são vistos como criaturas divinas que servem como mensageiros de Deus e realizam diversas tarefas. A palavra hebraica para anjo é "malakh", que significa "mensageiro". Na tradição judaica, há muitos anjos diferentes, cada um com uma função específica, como o Arcanjo Miguel, que é visto como um guerreiro divino que defende Israel. Os anjos são frequentemente representados com asas e roupas brancas, mas também podem aparecer com outras formas e aparências. O anjo da morte, por exemplo, é frequentemente representado como um ser assustador e sombrio.
Alguns dos principais anjos mencionados no judaísmo incluem:
Miguel (Mikha'el): considerado um dos principais arcanjos e guerreiro celestial, muitas vezes associado à proteção e justiça divina.
Na tradição judaica, Miguel (Mikha'el) é considerado um dos mais importantes arcanjos. Ele é mencionado em várias partes das escrituras judaicas, incluindo no livro de Daniel e no livro de Ezequiel. Miguel é frequentemente descrito como um guerreiro celestial, com uma espada em suas mãos, lutando contra as forças do mal.
O livro de Daniel descreve Miguel como "um dos principais príncipes" e "o grande príncipe que protege o povo de Deus" (Daniel 10:13 e 12:1). Já no livro de Ezequiel, ele é descrito como um querubim (uma classe de anjos) com quatro faces e quatro asas (Ezequiel 10:20-22).
Na tradição judaica, Miguel é visto como o protetor do povo de Israel e é invocado em orações e rituais para proteção e ajuda em tempos de necessidade.
Gabriel (Gavriel): também considerado um arcanjo importante, geralmente associado com mensagens divinas e sabedoria.
Na tradição judaica, Gabriel (Gavriel) é frequentemente descrito como um anjo mensageiro, assim como na tradição cristã e islâmica. Ele é conhecido por ser um dos principais arcanjos e é frequentemente associado à justiça e à força divina. Gabriel também é associado à revelação divina e é mencionado em diversas passagens do Antigo Testamento.
Uma das passagens mais conhecidas em que Gabriel é mencionado na tradição judaica é em Daniel 8:15-17, onde ele é descrito como um "homem vestido de linho" que é enviado por Deus para ajudar Daniel a entender uma visão profética. Em outras passagens, como em Daniel 9:21-22 e Lucas 1:26-38, Gabriel é descrito como um mensageiro que anuncia eventos importantes, como o nascimento de João Batista e de Jesus.
Embora não haja uma descrição física detalhada de Gabriel nas escrituras judaicas, ele é frequentemente retratado como um ser celestial majestoso, com grande poder e autoridade.
Rafael (Rafa'el): frequentemente retratado como um curador divino, responsável por curar doenças e ferimentos.
O anjo Rafael não é tão proeminente nas escrituras judaicas quanto Miguel e Gabriel. No entanto, ele é mencionado no Livro de Tobias, que é considerado canônico pelos católicos e ortodoxos, mas não pelos judeus e protestantes. Em Tobias, Rafael é enviado por Deus para curar a cegueira do pai de Tobias e para proteger Tobias em sua jornada. A descrição física de Rafael não é fornecida no livro.
Uriel (Uri'el): muitas vezes visto como um anjo da sabedoria e da iluminação divina.
Na tradição judaica, Uriel é geralmente associado à sabedoria e à iluminação divina. Embora ele não seja mencionado explicitamente na Bíblia hebraica, algumas referências a um anjo chamado Uriel podem ser encontradas em textos apócrifos e pseudepígrafos judaicos.
Em alguns textos judaicos, Uriel é descrito como um dos quatro anjos principais, juntamente com Miguel, Gabriel e Rafael. Em outros, ele é mencionado como um dos sete arcanjos. Uriel é frequentemente representado com uma tocha ou lanterna, simbolizando a luz da sabedoria divina que ele traz.
Um exemplo de texto que faz referência a Uriel é o Livro de Enoque, um texto apócrifo que é considerado sagrado por algumas denominações cristãs e judaicas. No Livro de Enoque, Uriel é descrito como um anjo que preside sobre o mundo e que é responsável por revelar os segredos divinos aos humanos. Ele é também o anjo encarregado de avisar Noé sobre o dilúvio que está por vir.
Metatron: considerado um dos anjos mais elevados e próximos a Deus, muitas vezes descrito como um escriba celeste e guardião da sabedoria divina.
Metatron é um anjo que tem uma posição proeminente na tradição judaica. Na literatura rabínica, ele é frequentemente chamado de "o príncipe dos anjos" e é considerado como o anjo supremo da presença divina.
Segundo a tradição judaica, Metatron é descrito como tendo uma aparência imponente e majestosa. Ele é frequentemente retratado como um anjo com quatro asas e várias faces, cada uma com quatro asas e quatro braços. Ele também é descrito como tendo uma túnica branca brilhante e uma coroa em sua cabeça.
A literatura rabínica descreve Metatron como um ser extremamente poderoso, que tem a capacidade de realizar milagres e desempenhar funções divinas. De acordo com algumas tradições, ele foi originalmente um ser humano que foi transformado em um anjo após alcançar um estado de perfeição espiritual.
Raziel: muitas vezes retratado como um anjo da magia e dos segredos divinos, responsável por revelar a sabedoria oculta a humanidade.
O anjo Raziel não é mencionado na Bíblia ou nas escrituras judaicas tradicionais, mas é mencionado em algumas obras apócrifas e na tradição mística judaica, como na Cabala. A descrição de sua aparência varia de acordo com as diferentes tradições, mas em geral ele é descrito como tendo uma aparência radiante e luminosa, com asas e um manto branco. Ele é frequentemente associado à sabedoria divina e ao conhecimento oculto.
Samael: frequentemente retratado como um anjo da morte, responsável por guiar as almas dos falecidos para o próximo mundo.
Na tradição judaica, a aparência do anjo Samael é descrita de maneiras diferentes em diferentes fontes. Algumas fontes o descrevem como um anjo caído, com asas escuras e uma aparência assustadora, enquanto outras o descrevem como um anjo poderoso e majestoso, com asas brancas e uma espada flamejante. Em algumas tradições, ele é retratado como o anjo da morte, responsável por conduzir as almas para o além. Em outras, ele é visto como um adversário de Adão e Eva no Jardim do Éden.
Há também outras hierarquias de anjos, como os Querubins e Serafins, que são mencionados na Bíblia e no Talmude.
OS ANJOS NO HINDUÍSMO
Os anjos são conceitos mais comuns no judaísmo, no cristianismo e no islamismo. Na tradição hindu, os anjos são conhecidos como devas e são considerados como seres divinos que governam diferentes aspectos do universo. Eles são frequentemente retratados com formas humanas, mas com várias armas e ornamentos, como o deus Vishnu, que é frequentemente retratado com quatro braços e um disco voador. Os devas são frequentemente vistos como protetores da humanidade e adorados em muitos templos hindus. Alguns hindus acreditam que os devas são apenas uma das muitas formas de manifestação do Deus Supremo, conhecido como Brahman.
Alguns dos mais importantes anjos ou deidades celestiais citados no hinduísmo incluem:
Devi - A deusa-mãe do hinduísmo, muitas vezes referida como a "mãe dos deuses".
Na tradição hindu, Devi é considerada uma deusa suprema, que representa a energia divina feminina. Ela é frequentemente retratada com múltiplos braços, simbolizando sua capacidade de realizar muitas tarefas ao mesmo tempo. Em algumas representações, ela é vista montando um leão ou um tigre, representando sua força e poder. A deusa Devi é adorada em muitas formas diferentes, cada uma com sua própria personalidade e características únicas.
Indra - O deus hindu do trovão e da chuva, frequentemente retratado como um guerreiro e um protetor.
Indra é descrito como o rei dos deuses e senhor do céu e da tempestade. Ele é frequentemente retratado com um corpo forte e musculoso, com vários braços segurando diferentes objetos, como um raio e um arco. Ele é frequentemente representado montando em um elefante branco e vestindo uma coroa de ouro.
Agni - O deus hindu do fogo, frequentemente retratado como um mensageiro divino que transporta oferendas e orações dos mortais para os deuses.
Agni é descrito nas escrituras do hinduísmo como o deus do fogo e um dos principais deuses védicos. Ele é frequentemente representado como um homem com duas ou três cabeças e sete mãos, montado em um carneiro. Em algumas histórias, ele é retratado como um jovem dourado com uma coroa de chamas em sua cabeça. Agni é considerado o intermediário entre os homens e os deuses, sendo responsável por levar as oferendas dos homens aos deuses. Ele é visto como um símbolo de purificação e transformação espiritual, e seu culto é muito importante na tradição védica.
Vishnu - Uma das principais divindades do hinduísmo, responsável pela manutenção e preservação do universo. Ele é frequentemente acompanhado por seus ajudantes divinos, os Vishnusena.
No hinduísmo, Vishnu é uma das principais divindades da trindade hindu, juntamente com Brahma e Shiva. Ele é conhecido como o preservador do universo e é frequentemente descrito como um ser divino com quatro braços, cada um segurando um objeto simbólico. Ele é retratado como tendo a pele azul-escura, usando uma coroa e vestes reais, e sentado em uma flor de lótus.
A descrição de Vishnu varia de acordo com as diferentes tradições do hinduísmo, mas a maioria das representações apresenta essas características básicas. Além disso, ele é frequentemente acompanhado por sua consorte, a deusa Lakshmi, e montado em Garuda, uma águia gigante.
Garuda - Uma criatura mítica, frequentemente representado como um guerreiro divino, semelhante a um pássaro que é o veículo ou montaria do deus Vishnu.
Garuda é descrito no hinduísmo como uma divindade em forma de pássaro, considerada o rei dos pássaros. Ele é geralmente representado com uma cabeça branca, bico dourado e corpo humanoide com asas de águia. Garuda é frequentemente retratado como o veículo de transporte do deus Vishnu e é reverenciado como um símbolo de liberdade, poder e proteção. Ele também é uma figura importante na mitologia hindu, tendo sido responsável por roubar o elixir da imortalidade dos deuses para salvaguardar seu senhor Vishnu e também como um grande guerreiro na batalha contra os demônios.
Hanuman - O deus-macaco do hinduísmo, conhecido por sua força e habilidade como guerreiro. Ele é frequentemente visto como um protetor e um mensageiro divino.
Hanuman é um dos deuses mais populares e amados do hinduísmo. Ele é frequentemente representado como um macaco humanoide de pele marrom e com um rosto longo e um pouco alongado. Ele é mostrado com uma força e agilidade sobre-humanas e é frequentemente representado segurando um clube e uma montanha nas mãos. Em algumas representações, ele tem uma cauda de macaco e usa uma coroa ou um turbante.
Ganesha - O deus hindu da sabedoria e do conhecimento, frequentemente representado como um ser com cabeça de elefante e um corpo humano. Ele é visto como um guia e protetor pelos hindus.
Ganesha, também conhecido como Ganapati, é um dos deuses mais populares e adorados do hinduísmo. Ele é frequentemente representado com uma cabeça de elefante e um corpo humano, com uma barriga grande e orelhas largas. Suas mãos seguram diferentes objetos, como um machado, uma corda e um doce.
Ganesha é considerado o removedor de obstáculos e é frequentemente invocado no início de qualquer novo empreendimento ou cerimônia para garantir sucesso e boa sorte. Acredita-se que ele traz sabedoria, inteligência e proteção aos seus devotos.
Esses personagens são considerados deuses, semelhantes às divindades da mitologia grega ou romana. A visão hinduísta da divindade é complexa e varia de acordo com as diferentes escolas de pensamento dentro da tradição. No entanto, em geral, os deuses hindus são vistos como seres supremos e poderosos que governam aspectos específicos da vida e do universo, e são adorados e reverenciados pelos devotos.
OS ANJOS NO BUDISMO
No Budismo, os anjos são conhecidos como devas ou "seres celestiais". Eles são representados de várias formas, dependendo da tradição, alguns com asas, outros com formas humanas com ornamentos e roupas elaboradas. No entanto, os anjos são vistos como seres que ainda estão presos no ciclo de nascimento e morte e, portanto, ainda estão sujeitos ao sofrimento e à ilusão.
Embora o Budismo não tenha uma hierarquia de anjos tão bem definida quanto outras religiões, existem alguns seres celestiais importantes, como os devas e os bodhisattvas. Os devas são seres que habitam os reinos celestiais e são considerados como seres que estão presos no ciclo de nascimento e morte, assim como os seres humanos. Por outro lado, os bodhisattvas são seres iluminados que renascem na Terra para ajudar outros seres a alcançar a iluminação.
Embora não sejam anjos no sentido estrito da palavra, tanto os devas quanto os bodhisattvas são seres celestiais importantes no Budismo, e são venerados como tal.
Os Devas - São descritos como seres celestiais que residem em diferentes reinos celestiais. Há muitas variedades de devas descritos nas escrituras budistas, alguns são descritos como tendo asas, enquanto outros têm formas humanas com ornamentos e roupas elaboradas. Eles são considerados como seres que ainda estão presos no ciclo de nascimento e morte, assim como os seres humanos, e que devem buscar a iluminação para escapar do sofrimento. No entanto, no budismo, os devas são vistos como seres que ainda estão sujeitos à ilusão e ao sofrimento, e portanto, diferentes dos seres divinos encontrados em outras religiões.
Os bodhisattvas - São descritos como seres iluminados que atingiram o estágio da iluminação, mas decidem não entrar no nirvana e renascer na Terra para ajudar outros seres a alcançar a iluminação. Eles são considerados como modelos a serem seguidos pelos praticantes do Budismo, e cada um deles representa uma virtude ou ensinamento específico.
Os bodhisattvas são descritos de várias maneiras nas escrituras budistas, com diferentes ornamentos e roupas, mas geralmente são retratados como seres benevolentes, pacíficos e compassivos, com uma aparência nobre e majestosa. Alguns dos bodhisattvas mais conhecidos são Avalokiteshvara, Manjushri e Ksitigarbha.
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