A história do testemunho de fé da irmã Sebastiana, contada por Marco Feliciano, é uma poderosa reflexão sobre a força espiritual e a esperança inabalável em momentos de dor e adversidade. Este relato nos convida a reavaliar nossas prioridades e a encontrar conforto em nossa fé, mesmo quando enfrentamos os desafios mais difíceis.
Sebastiana era uma mulher simples, de pequena estatura, mas repleta de fé e amor. Mãe de 14 filhos, sempre acolheu a todos com um coração cheio de Deus. Sua casa era um refúgio de esperança e palavras de encorajamento, onde Marco e seu amigo Enoque, filho de Sebastiana, encontravam não apenas uma refeição quente, mas também um exemplo de devoção e perseverança.
Infelizmente, Sebastiana foi acometida por uma doença devastadora que consumiu seu corpo, um câncer que apodreceu cada parte de seu ser. Mesmo assim, até seus últimos dias, ela permaneceu firme em sua fé. Marco, então um jovem de 15 anos, testemunhou a força espiritual de Sebastiana ao visitá-la em seu leito de morte. Mesmo em meio a dores insuportáveis, ela recusou-se a gritar ou gemer para não desacreditar sua fé perante uma enfermeira incrédula.
O sepultamento de Sebastiana foi marcado pela simplicidade, em contraste com o enterro de um magnata da cidade que ocorrera recentemente, repleto de pompa e circunstância. Mas, para Marco, foi a humildade e a serenidade do enterro de Sebastiana que o tocaram profundamente. Enquanto poucos amigos e familiares se reuniam ao redor de seu caixão simples, um coveiro fez uma observação surpreendente: ele viu um batalhão de homens fardados, com espadas levantadas, que se juntaram aos presentes para cantar uma música celestial.
Este testemunho nos lembra que a verdadeira riqueza não está nos bens materiais, mas sim na força espiritual e na fé. Sebastiana, mesmo em seus últimos momentos, demonstrou um testemunho de fé tão poderoso que foi capaz de tocar até mesmo aqueles que não acreditavam. Sua história é um lembrete de que, mesmo nos momentos de maior sofrimento, podemos encontrar a força em nossa fé e inspirar outros com nosso exemplo.
Vamos nos lembrar de que, mesmo quando a vida nos desafia, sempre haverá alguém que sofre mais. Enfrentemos nossas batalhas com coragem e esperança, confiando que Deus nos dará forças para superar qualquer adversidade. Que a história de Sebastiana nos inspire a manter nossa fé firme, a buscar a presença de Deus no meio da dor e a viver nossas vidas com um propósito maior, sempre mirando a eternidade.
Leia aqui, o testemunho completo, narrado pelo Pr. Marco Feliciano.
Eu, Marco Feliciano, era um garoto de 15 anos e havia uma irmã na minha cidade chamada Sebastiana. Nunca vou esquecê-la! Uma mulher de pequena estatura, simples, cheia de Deus! Mãe de 14 filhos (se não me falha a memória), todos afastados dos caminhos de Deus naquela época, com exceção de dois. Um deles era meu amigo de infância, Enoque; nome de profeta!
A gente chegava na casa da irmã Sebastiana e todos os dias ela nos oferecia uma sopa e sempre tinha uma palavra de ânimo para nós. Mas o fim da vida daquela mulher foi triste demais...
Ela contraiu uma doença, um câncer, que apodreceu ela da ponta dos dedos dos pés até a cabeça. Na última semana de vida dela, fomos eu e Enoque visitá-la. Quando Enoque entrou no quarto e viu a mãe respirando com dificuldade, ele saiu chorando. Eu fiquei ali e, para não acordá-la, estendi minhas mãos sobre ela e comecei a orar. Enquanto eu balbuciava palavras, ela abriu os olhos e disse: "Marquinho!" Eu respondi: "Oi, irmã Sebastiana!" Ela deu um sorriso meio amarelado e disse: "Que bom que você veio! Cadê o Enoque?" Eu respondi: "Ele está lá fora." Não disse que ele estava chorando para não deixá-la triste.
Ela perguntou: "O que você veio fazer aqui?" Eu respondi: "Vim orar pela senhora, pedir para Deus lhe dar forças." Antes que eu dissesse mais alguma coisa, ela me interrompeu e disse: "Você está firme com Deus? Você sabe que o céu está próximo, não sabe?" Ela começou a me incentivar a não abandonar minha fé! Eu fui para confortá-la, mas ela começou a me confortar. Falava coisas lindas sobre Deus, mas entre uma palavra e outra, ela fechava os olhos e fazia um semblante de dor, sem abrir a boca, sem chorar ou gemer.
A enfermeira, momentos antes, havia me dito: "Ela sente
dores insuportáveis!" Ela estava tomando soro pelo dedo do pé, pois suas veias estavam estouradas. Quando a vi gemer, lembrei que nosso cérebro manda uma mensagem ao corpo quando sentimos dor, interrompendo momentaneamente a sensação. Por isso, quando gritamos, a dor "desaparece" por milésimos de segundos.
Disse a ela: "Irmã Sebastiana, grite! Geme! Solte a voz!" E ela respondeu: "Não posso!" Perguntei por quê. Ela me puxou para perto e disse: "Você está vendo aquela mulher ali à direita? Ela não é crente e me perguntou se meu Deus me abandonou. Eu disse que não, e ela disse que queria ver até onde eu aguentava com a dor. Respondi que não iria gemer porque meu Deus me daria forças."
Eu disse: "Irmã Sebastiana, não dê atenção para aquela mulher! Gema, grite, isso vai amenizar sua dor." Ela respondeu: "Não, não vou gritar, porque se eu gritar ela vai desacreditar e debochar do meu Deus! Vou aguentar firme e meu testemunho vai fazer ela aceitar Deus como salvador." Isso me tocou muito naquele dia! Dias depois, a irmã Sebastiana foi sepultada.
Quando entrei no cemitério, vi a sepultura de um pobre. No mês anterior, um magnata da cidade foi sepultado ali, com helicópteros jogando pétalas de rosas, carros importados e até o presidente da República presente. O magnata era dono de cinco usinas de açúcar e tinha mais de 20 mil funcionários. Durante seu enterro, havia todas as honras e muita pompa!
Agora, era o enterro da irmã Sebastiana. Apenas meia dúzia de velhinhos do círculo de oração, eu, Enoque e o caixão mais simples e barato. Quando começaram a descer o caixão, os irmãos do círculo de oração começaram a cantar um hino de despedida; Enoque chorava muito!
Ao término do sepultamento, fui subindo uma ruazinha e vi o coveiro encostado numa parede. Ele me chamou e perguntou: "Quem é que morreu aí?" Eu disse: "A dona Sebastiana!" Ele perguntou: "Ela é muito importante?" Eu respondi: "Por quê?" E ele disse: "Porque nunca vi um enterro tão bonito! Quando entrou esse grupo de crentes, entrou um grupo de homens de branco! Ela é da marinha? O pai dela é da marinha? O marido dela está na marinha? Os filhos dela são marinheiros?"
O coveiro disse que viu um batalhão de homens fardados, com espadas levantadas, que se reuniram ao redor da cova e cantaram uma música celestial. Eu saí dali e entendi: "Senhor, o ímpio nos parece que na morte não tem aperto, mas quem não tem aperto é o crente! Ela já havia sido escoltada aos céus pelos poderosos anjos!"
A maior riqueza que podemos ter não está no nosso bolso, mas dentro da nossa alma. Não se sinta rejeitado ou abandonado por Deus. O que você está passando são momentos de lutas que todos enfrentamos. Se você está sofrendo, sempre haverá alguém sofrendo mais. Reaja! Não deixe o sofrimento tirar Deus da sua mente. Encontre o poder de Deus no meio da dor e o coração de Deus no meio da angústia.
**Aleluia!**
Pedro grita no meu ouvido dizendo: “O homem que espera em Deus só para esta vida é o mais miserável de todos!” Isso significa que se você vem à igreja só para ter uma cura, você é o mais miserável dos homens! Se vem à igreja só para ter sua família unida, você é o mais miserável dos homens! Se vem à igreja só para buscar dinheiro para sua empresa falida, você é o mais miserável dos homens! Porque dinheiro passa, saúde passa! Jesus não ressuscitou Lázaro? Mas ele está vivo hoje? Não! Ele morreu de novo! Todos aqueles que Jesus curou durante sua caminhada na terra já morreram! Isso significa que esta vida é passageira!
Aquele que projeta sua fé para a eternidade fez o maior investimento no banco da Graça no céu!
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