A Verdade Sobre o Dízimo: História, Significado e Reflexões Contemporâneas
O Dízimo é um tema que desperta diferentes opiniões e reflexões no âmbito da fé cristã. Para muitos, a prática de separar 10% de seus rendimentos para a igreja é uma demonstração de gratidão e compromisso com Yauh. Mas, afinal, o que realmente significa essa prática? Neste artigo, exploramos o conceito do Dízimo, suas origens bíblicas e como ele se aplica na vida dos cristãos nos dias de hoje.
Por: Marcos Oliveira - sao163877
O dízimo é um tema que desperta muitas reflexões e debates no meio religioso. Para compreender sua essência, é necessário voltar à origem do conceito, sua aplicação no contexto bíblico e seu significado nos dias de hoje.
A Origem do Dízimo
A primeira menção ao dízimo ocorre em
Gênesis 14:18-20, quando Abraão entrega um décimo de tudo o que possuía a Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Yauh Altíssimo. Esse ato foi espontâneo e motivado por gratidão a Yauh, após a vitória em uma batalha. Abraão reconheceu, com esse gesto, que sua vitória e seus bens eram dádivas divinas.
Gênesis 14:18-20
18 E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Yauh Altíssimo.
19 E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Yauh Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;
20 E bendito seja o Yauh Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
O termo "dízimo" tem sua raiz na palavra hebraica "ma'aser", que significa literalmente "um décimo". Matematicamente, refere-se à décima parte de algo, sendo um ato simbólico de devolução ao Criador como forma de louvor e reconhecimento.
O Primeiro Dizimista e Seu Propósito
Como vimos, Abraão foi o primeiro dizimista registrado na Bíblia. Ele não foi obrigado a entregar o dízimo, mas o fez de maneira voluntária. Seu gesto não foi uma imposição de Melquisedeque ou de qualquer outra autoridade, mas um ato de fé e gratidão a Yauh.
Outro exemplo relevante é o de Jacó, neto de Abraão, que prometeu entregar o dízimo a Yauh em Betel (
Gênesis 28:20-22). Novamente, aqui o dízimo surge como um compromisso voluntário, fruto de uma aliança pessoal com Yauh.
Gênesis 28:20-2
20 E Jacó fez um voto, dizendo: Se Yauh for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir;
21 E eu em paz tornar à casa de meu pai, Yauh me será por Deus;
22 E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Yauh; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.
O Dízimo na Lei Mosaica
Com o advento da Lei Mosaica, o dízimo passou a ser uma obrigação para o povo de Israel. Era destinado ao sustento dos levitas, que não possuíam terras e se dedicavam integralmente ao serviço do tabernáculo e, posteriormente, do templo. Além disso, os dízimos eram usados para ajudar os necessitados, incluindo órfãos, viúvas e estrangeiros (
Deuteronômio 14:28-29).
Deuteronômio 14:28
28 Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas;
29 Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que Yauh o teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem.
Naquele tempo, o dízimo não era entregue em dinheiro, mas em produtos agrícolas, gado e outros bens materiais. Isso refletia a realidade econômica da época, onde a riqueza era medida pela produção e pelos rebanhos.
Quando o Dízimo Deixou de Ser Obrigatório
Com o advento de Yausha, o sistema sacrificial e as obrigações da Lei Mosaica, incluindo o dízimo, foram anulados (
Colossenses 1:14). Yausha, por meio de seu sacrifício na cruz, cumpriu toda a lei e inaugurou uma nova aliança baseada na graça e na fé (
Hebreus 7:18-19).
Colossenses 2:1414 Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz.
Hebreus 7:18-19
18 Porque o precedente mandamento é abrogado por causa da sua fraqueza e inutilidade
19 (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Yauh.
Os cristãos primitivos eram incentivados a contribuir voluntariamente, conforme propunham em seus corações, sem imposições ou medo de maldição (
2 Coríntios 9:7).
2 Coríntios 9:77 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Yauh ama ao que dá com alegria.
A Manipulação Contemporânea da Fé
Infelizmente, muitos líderes religiosos ainda utilizam o conceito de "sacrifício" para manipular os fiéis, exigindo dízimos e ofertas financeiras como prova de fé. Frases como "faça um sacrifício para Deus" ou "entregue até o que você não tem" são comuns, levando muitos a agirem movidos pelo medo ou pela pressão social.
Essas práticas contrastam com o ensino bíblico de que a contribuição deve ser voluntária e alegre, sem coação ou ameaça. Os profetas já alertavam contra os líderes gananciosos, chamando-os de "cães gulosos" que nunca se fartam (
Isaías 56:11).
Isaías 56:11
11 E estes cães são gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, cada um por sua parte.
A essência do Dízimo e as Obrigações da Igreja para com os dizimistas
O dízimo, em sua essência, é um ato de gratidão e fé, não uma obrigação legalista ou um instrumento de exploração. Cabe a cada um estudar as Escrituras, buscar discernimento espiritual e agir conforme sua consciência diante de Yauh. A verdadeira adoração e generosidade fluem de um coração sincero, não do medo ou da manipulação.
Com tudo, é importante notar que muitos cristãos ainda veem o dízimo como uma prática válida e benéfica, mas sem o peso da obrigatoriedade ou do medo da punição Divina; tendo em seus corações a determinação de serem dizimistas com base nos princípios da generosidade e da nescessidade de oferecer apoio financeiro à obra e consequentemente à comunidade.
Se seguirmos tudo o que está nas Escrituras a respeito do dízimo, cabe refletir também sobre a obrigação da Igreja para com seus dizimistas fiéis. Assim como os levitas eram sustentados pelo dízimo, as igrejas deveriam utilizar os recursos para:
Sustentar os Servidores da Igreja: Garantir o sustento adequado daqueles que se dedicam integralmente ao ministério.
Assistência Social: Ajudar os órfãos, viúvas e pessoas em situação de vulnerabilidade, conforme
Deuteronômio 14:28-29.
Deuteronômio 14:28-29
28 Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas;
29 Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que oYauh o teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem.
Transparência: Prestar contas detalhadas sobre o uso do dízimo, reforçando a confiança entre líderes e membros.
Ensino e Aconselhamento: Promover uma compreensão correta das contribuições financeiras, sem manipulações ou ameaças.
Contextualização Econômica: Adaptar práticas que respeitem as condições econômicas dos fiéis, reconhecendo suas realidades.
Essas responsabilidades não apenas refletem os princípios bíblicos, mas também promovem uma relação saudável e transparente entre líderes religiosos e a comunidade de fé.
The Truth About Tithing: History, Meaning, and Contemporary Reflections
Tithing is a topic that sparks diverse opinions and reflections within the Christian faith. For many, the practice of setting aside 10% of their income for the church is a demonstration of gratitude and commitment to Yahweh. But what does this practice truly mean? In this article, we explore the concept of tithing, its biblical origins, and how it applies to the lives of Christians today.
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