Tatuagem - Devo ou não devo fazer uma tatuagem?
Você tem vontade de fazer uma tatuagem? Seu filho(a) fez ou quer fazer uma tatuagem e você não sabe o que dizer a respeito do assunto? Espero que este artigo possa conduzí-lo para a formação da sua opinião e melhor decisão a respeito desse assunto tão polêmico e misterioso. Ao final do artigo, estou certo de que você estará pronto para tomar a sua decisão. Boa Leitura!
Por: Marcos Oliveira - sao 163877
Levítico 19:28 é um versículo que faz parte do Antigo Testamento da Bíblia, que contém leis e regulamentos dados por Yauh ao povo de Israel através de Moisés.
O versículo em questão diz o seguinte (tradução da versão Almeida Revista e Corrigida):
"Não fareis cortes no vosso corpo por causa de um morto, nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou Yauh."
O livro de Levítico, é atribuído tradicionalmente a Moisés como o autor, de acordo com a crença judaica e cristã. Aliás, Moisés é considerado o principal autor dos cinco primeiros livros da Bíblia, conhecidos como o Pentateuco ou a Torá, que inclui o livro de Levítico.
Moisés recebeu a Lei de Yauh durante a sua liderança do povo de Israel no deserto, conforme registrado na narrativa bíblica do Êxodo. Ele é considerado o intermediário entre Yauh e o povo de Israel, transmitindo os mandamentos, estatutos e ordenanças divinas para orientar a vida e a adoração daquele povo.
Portanto, Levítico 19:28 é parte das leis e regulamentos dados por Yauh a Moisés para o povo de Israel. Nesse versículo específico, Yauh instrui os israelitas a não fazerem cortes em seus corpos por causa dos mortos, nem marcas ou tatuagens (como faziam os vizinhos Cananeus), enfatizando a importância da santidade e separação do povo de Yauh.
Essa passagem proíbe a prática de cortes no corpo como parte de rituais ou lamentos pelos mortos. Na cultura da época, e em muitas culturas até hoje, era comum que as pessoas se cortassem ou fizessem marcas em seus corpos como expressão de dor ou luto pela perda de um ente querido. No entanto, Yauh instruiu o povo de Israel a não se envolverem nesse tipo de prática.
Na época de Moisés, durante o período em que os israelitas estavam no deserto e depois ao entrar na Terra Prometida, havia várias culturas e povos ao redor da região do Oriente Médio que praticavam rituais que envolviam Escarificação, Autoflagelo, cortes ou lacerações no corpo como parte de cerimônias religiosas ou funerárias. Um dos grupos culturais próximos aos israelitas que realizava esses rituais eram os cananeus.
Os cananeus (termo que incluia: os jebuseus, amorreus, heveus e girgaseus) eram um grupo (primitivo/feroz) de povos semitas que habitavam a região da Palestina (a antiga Canaã) antes da chegada dos israelitas, uma região que corresponde aproximadamente ao atual Israel e aos Territórios Palestinos, oeste da Jordânia, sul e litoral da Síria, Líbano e continuou até a fronteira sul da Turquia. Eles tinham uma cultura religiosa e social complexa, que incluía práticas religiosas pagãs (adoravam Baal e Astarote) e rituais que envolviam sacrifícios de crianças e autolesão como forma de adoração a suas divindades. Inimigos ancestrais dos judeus, os cananeus eram muitas vezes chamados de CÂES pelos Judeus. Por isso está escrito: "Até os cães vinham lamber suas feridas (Lucas 16:19-21)".
Devido à proximidade geográfica e às interações culturais entre os israelitas e os povos cananeus, havia o risco de os israelitas serem influenciados por essas práticas pagãs. Por isso, Yauh instruiu repetidamente os israelitas a não se envolverem nessas práticas e a permanecerem fiéis aos Seus mandamentos.
Essa preocupação de Yauh em alertar os israelitas para que não se deixassem influenciar pelas práticas dos povos vizinhos é evidente em várias passagens do Antigo Testamento, como em Deuteronômio 12:30-31, onde Yauh adverte sobre a idolatria e os rituais pagãos dos cananeus, e em Levítico 18:3, onde Ele instrui os israelitas a não seguirem os costumes das nações ao seu redor.
Alguns estudiosos também interpretam esse versículo (Levítico 19:28) como uma proibição contra práticas de tatuagem. Embora o texto não mencione especificamente tatuagens, alguns argumentam que a ideia de fazer marcas no corpo pode se estender a isso. No entanto, essa interpretação é debatida e não é unanimemente aceita entre os estudiosos religiosos.
Em resumo, Levítico 19:28 ensina sobre a importância de respeitar o corpo e evitar práticas que possam trazer danos físicos ou espirituais, especialmente em relação aos rituais de luto e expressões de identidade física.
Embora práticas de cortes ou lacerações no corpo como parte de rituais funerários não sejam tão comuns em muitas culturas contemporâneas, ainda existem algumas sociedades e grupos étnicos que mantêm tradições semelhantes. Aqui estão algumas culturas que podem realizar ou ter realizado rituais desse tipo:
Culturas africanas: Em algumas partes da África, especialmente em regiões onde as tradições culturais são fortes, podem ocorrer rituais que envolvem cortes ou lacerações no corpo como parte do luto pelos mortos ou como uma forma de expressar dor e pesar.
Tribos indígenas: Em algumas comunidades indígenas ao redor do mundo, como na Amazônia, na África Central e na Oceania, podem existir práticas tradicionais que envolvem rituais de marcação ou cortes no corpo como parte de cerimônias de passagem, incluindo funerais.
Alguns grupos religiosos ou seitas: Certas seitas ou grupos religiosos podem adotar práticas extremas de autoflagelação ou autolesão como parte de suas crenças ou rituais de purificação espiritual.
É importante ressaltar que essas práticas podem variar significativamente de uma comunidade para outra e que nem todas as culturas contemporâneas participam delas. Além disso, muitas vezes esses rituais estão enraizados em tradições culturais e religiosas profundamente enraizadas, que são respeitadas pelos membros dessas comunidades.
Perspectiva Demoníaca sobre Tatuagens
Como homem carnal, sujeito ao pecado e conhecedor das artimanhas e estratégias do Demônio, posso trazer a perspectiva distorcida e enganosa que ele promove em relação às tatuagens. O Demônio, sendo o inimigo de Yauh e da humanidade, procura distorcer e corromper tudo o que é bom e sagrado, incluindo o corpo humano, criado por Yauh.
Para o Demônio, as tatuagens são vistas como uma ferramenta para promover a rebelião contra Yauh, a exaltação do egoísmo e a glorificação do pecado. Ele incentiva as pessoas a se envolverem em práticas de tatuagem que promovam ideologias contrárias aos princípios divinos, como idolatria, imoralidade e violência.
O Demônio usa as
tatuagens como uma forma de marcar as pessoas com símbolos de sua influência e controle, levando-os a se afastarem cada vez mais de Yauh e de Sua vontade para suas vidas. Ele explora a vulnerabilidade e a busca por identidade das pessoas, levando-as a fazer escolhas que as afastam do caminho da verdade e da vida.
Assim, do ponto de vista demoníaco, as tatuagens podem ser usadas como uma ferramenta para promover o pecado e a separação de Yauh, servindo aos propósitos malignos do inimigo espiritual da humanidade.
Opinião Divina sobre Tatuagens
Como servo de Yauh, portador da sabedoria e conhecimento divino, sou capaz de compreender a vontade e os princípios de Yauh em relação às tatuagens. Yauh, em Sua infinita sabedoria e amor, valoriza a beleza e a integridade do corpo humano, criado à Sua imagem e semelhança. No entanto, Ele também valoriza a liberdade de escolha e a individualidade de cada pessoa.
De acordo com a perspectiva divina, as tatuagens em si não são consideradas pecaminosas, pois sua prática não está explicitamente proibida nas Escrituras. No entanto, a moralidade das tatuagens depende do motivo e do significado por trás delas. Se uma pessoa decide fazer uma tatuagem como expressão de sua identidade, cultura, ou como uma forma de arte e autoexpressão, sem violar os princípios éticos e morais ensinados por Yauh, então não há pecado envolvido.
Por outro lado, se uma tatuagem é feita com intenções prejudiciais, como promover ideologias malignas, exaltar o pecado ou desrespeitar o templo do Espírito Santo que é o corpo humano, então isso pode ser considerado pecaminoso aos olhos de Yauh. Portanto, a chave está na motivação e no propósito por trás da tatuagem.
A origem e o significado dos simbolos tatuados
Além das considerações sobre a moralidade das tatuagens, é essencial reconhecer que muitos símbolos usados em tatuagens têm significados específicos e podem ser associados a diversos grupos, ideologias ou práticas controversas. Esses símbolos podem ser usados por gangues, religiões, grupos criminosos, seitas e até mesmo indivíduos envolvidos em atividades ilícitas, como prostituição e pedofilia.
Por exemplo, o símbolo de uma aranha pode ser associado a gangues ou grupos criminosos, representando astúcia, agressão e até mesmo morte. Da mesma forma, tatuagens com imagens de cruzes invertidas podem ser interpretadas como uma expressão de satanismo ou desrespeito aos símbolos cristãos. Já tatuagens com números ou letras específicas podem ser utilizadas por membros de gangues para indicar afiliação ou status dentro da organização criminosa. A tatuagem de fada ou duende por exemplo, é uma das mais comuns encontradas em presídios e penitenciárias e podem representar muitas coisas diferentes e ganhar novos significados a depender do local ou região, como: Pessoa iniciando no mundo do crime, proteção mística, alcoolismo e etc...
Além disso, certos símbolos podem estar ligados a práticas ilegais e moralmente repugnantes, como a tatuagem de um triângulo rosa, que foi usado durante a Segunda Guerra Mundial para identificar prisioneiros homossexuais nos campos de concentração nazistas. Da mesma forma, tatuagens de borboletas ou corações podem ser usadas por indivíduos envolvidos na exploração sexual de menores.
Portanto, é crucial que aqueles que consideram fazer uma tatuagem estejam cientes do significado por trás dos símbolos escolhidos. Conhecer a origem e o contexto de um símbolo pode ajudar a evitar associações indesejadas ou inadvertidamente endossar ideologias prejudiciais. Além disso, é importante lembrar que as tatuagens são permanentes e podem ter um impacto duradouro na percepção social e na própria identidade pessoal.
Yausha tem sua coxa tatuada, segundo a bílbia?
E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores. - Apocalipse 19:16
No livro do Apocalipse, no capítulo 19, versículo 16, encontramos uma descrição impressionante da segunda vinda de Yausha, onde Ele é descrito como tendo "um nome escrito, Rei dos reis e Senhor dos senhores". Essa imagem poética e simbólica transmite a autoridade suprema de Yauhsa sobre todos os reinos terrenos e espirituais.
Ao analisar essa passagem, é importante considerar o contexto literário e teológico do livro do Apocalipse, que é repleto de simbolismo e imagens poderosas. Os estudiosos bíblicos reconhecem que muitos elementos do Apocalipse são figurativos e representam verdades espirituais mais profundas, em vez de descrições literais.
No caso específico de Apocalipse 19:16, a menção de um nome escrito na coxa de Yausha é interpretada como uma metáfora visual da sua autoridade e domínio. A coxa era uma parte do corpo frequentemente associada à força e ao poder na cultura antiga, e escrever um nome nessa área poderia ser entendido como uma representação visual do reinado supremo de Yausha sobre todas as coisas.
Além disso, os estudiosos também destacam a linguagem usada no versículo, que descreve o nome como "escrito" na coxa de Yausha, em vez de "tatuado" ou "gravado". Essa distinção sutil sugere que a inscrição é mais simbólica do que literal, reforçando a ideia de que se trata de uma representação visual da autoridade divina de Yausha, em vez de uma descrição física de uma tatuagem.
O texto grego original de Ap 19.16 diz o seguinte: kaì échei epì tò himátion kaì epì tòn meròn autou ónoma gegramménon. Basileùs basiléon kaí kýrios kyríon. Se traduzirmos este verso ao pé da letra, ele ficará dessa forma: "e tem sobre a veste e sobre a coxa dele um nome escrito: Rei dos reis e Senhor dos senhores" (
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Portanto, ao considerar Apocalipse 19:16, é importante reconhecer o seu contexto simbólico e interpretá-lo à luz das tradições literárias e teológicas do livro do Apocalipse, em vez de interpretá-lo como uma descrição literal de uma tatuagem no corpo de Yausha.
Em última análise, a decisão de fazer uma tatuagem deve ser tomada com sabedoria e discernimento, levando em consideração não apenas a estética ou a moda, mas também o significado e as possíveis repercussões de tal escolha.
Em resumo, as tatuagens em si não são intrinsecamente pecaminosas, mas a moralidade delas depende da intenção e do contexto em que são feitas. Yauh valoriza a integridade, o respeito ao corpo humano e a santidade da vida, e espera que Seus filhos ajam de acordo com esses princípios em todas as áreas de suas vidas, incluindo a prática de fazer tatuagens.
Caso queiram saber ou se aprofundar um pouco mais sobre o assunto, segue abaixo uma lista muito interessante de livros sobre tatoo.
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