Traduzido e adaptado de CNB e Christian News
Capelães proibidos de usar o nome de Jesus |
O major John Diggs, supervisor do programa de capelania, explicou que o objetivo é demonstrar uma sensibilidade maior a todas as religiões. Afinal, há policiais muçulmanos e judeus naquele departamento de polícia. “(É uma) questão de respeito pelas pessoas que podem ter religiões diferentes e que isso não visa nenhuma religião ou denominação específica. O departamento de polícia não pertence a nenhuma igreja”, explicou.
O pastor Terry Sartain, da igreja Christian Horizon Fellowship, que atua como voluntário no serviço de capelania da polícia durante 7 anos, disse que estava triste com a nova decisão. “Eu sou um pastor e Jesus é a única coisa que tenho a oferecer para abençoar essas pessoas. Ele deu a sua vida por mim, e não tenho mais nada para oferecer. Os cristãos só têm a Cristo para oferecer”.
“Isso gera em nós uma preocupação muito real sobre onde estamos indo como nação. Eu sirvo a um Deus que ama as pessoas incondicionalmente, que morreu por seus pecados na cruz. Ele quer se reconciliar com elas e amá-las. Agora estão me dizendo que não posso abençoar as pessoas?”, completou.
O pastor Sartain disse que discorda da decisão que lhe foi imposta e por isso foi informado que não poderá mais servir como capelão. O major Diggs disse apenas que todo capelão que se recusa a cumprir a determinação será substituído. A nova diretriz se aplica a eventos como formaturas, promoções, festividades ou funerais que envolvam todos os policiais.
A situação rapidamente ganhou as manchetes de vários jornais norte-americanos e está gerando muita discussão entre os capelães que servem em diferentes locais, pelo temor de que isso se torne uma norma nacional.
Mike Williams, que é policial de carreira, mas também serve como capelão no Colorado, diz que a ordem dada a Sartain é ilegal. “Como capelão e policial cristão, obedeço ordens, em conformidade com Romanos 13:1-4. Porém, isso não deve comprometer meu compromisso com Deus”, afirmou.
“Quando Deus inspirou Paulo a escrever essa passagem, Nero era o imperador e estava matando milhares de cristãos que não renunciavam à sua fé… Esta é uma ordem que os cristãos devem recusar”, afirmou.
Ele contou ainda que um de seus colegas foi instruído explicitamente a não usar mais o nome de Jesus, então decidiu terminar sua oração dizendo “no santo nome de Yeshua”, a versão hebraica do nome de Jesus. No entanto, há quem discorde que isso se trata de um problema.
Em um site popular entre os que trabalham com capelania, uma mensagem assinada por um capelão católico dizia: “Não há nenhum conflito de fé numa oração em que qualquer pessoa, de qualquer tradição de fé, use apenas o nome do Deus de todos os povos, qualquer que seja o nome que demos ao Deus todo-poderoso “.
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