Grupo demorou 85 anos para chegar ao poder e o perdeu em 12 meses.
Entenda como se organiza e o que pretende a Irmandade egípcia.
Logo após a queda do ex-ditador egípcio HJosni Mubarak, em fevereiro de 2011, a Irmandade Muçulmana abriu sua primeira sede em um luxuoso bairro do Cairo, com seu símbolo - duas espadas de ouro sob o Alcorão com o slogan "Prepare-se" - estampado na entrada. Foi um momento marcante: após décadas atuando na clandestinidade, o grupo fundamentalista muçulmano estava declarando sua legalidade e se assumindo como ator político no novo Egito. Simbolicamente, a sede estava localizada em um platô, onde muitos dos primeiros líderes executados do grupo foram enterrados há décadas.
As eleições fizeram da Irmandade o partido mais forte no Parlamento e levaram um de seus membros, Mohamed Morsi, à vencer o pleito para o cargo de primeiro presidente democraticamente eleito do país. Na última segunda-feira (1º), a sede foi invadida, incendiada e saqueada por manifestantes que exigiam a expulsão de Morsi.
Entenda e conheça o grupo que em 12 meses foi do topo ao chão do poder no Egito:
Estrutura
A Irmandade foi fundada em 1928, defendendo a chamada sharia, ou lei islâmica, e cresceu como um dos grupos políticos mais organizados, disciplinados e populosos do Egito, com milhões de membros em todo o país e filiais em todo o mundo islâmico.
No topo da hierarquia está o "guia geral", atualmente Mohammed Badie. A liderança executiva é exercida pelo Conselho de Orientação, composto de 16 a 19 membros. O guia geral e os membros do conselho de orientação são escolhidos pelo Conselho Shoura, a versão do grupo para uma legislatura composta de 75 a 90 membros escolhidos pelos conselhos regionais de todo o país.
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