Cidade do Vaticano, 1 jul (EFE).- O diretor-geral do Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como Banco Vaticano, Paolo Cipriani, e o vice-diretor, Massimo Tulli, apresentaram sua renúncia, informou nesta segunda-feira o Vaticano.
A renúncia de ambos, que foi aceita pela Comissão de Cardeais e pela direção da superintendência, acontece após a detenção na sexta-feira passada do alto prelado Nunzio Scarano, acusado de fraude e corrupção em uma investigação sobre as supostas irregularidades da instituição bancária vaticana.
'O diretor do IOR, Paolo Cipriani, e o vice-diretor, Massimo Tulli, renunciaram a seus cargos. Após muitos anos de serviço, os dois tomaram essa decisão no melhor interesse do instituto e da Santa Sé', afirmou o Vaticano em uma nota.
Acrescentou que 'o Conselho Supervisor e a Comissão de Cardeais aceitaram as demissões e pediram ao presidente do IOR, Ernst von Freyberg, que assuma de maneira interina as funções de diretor-geral com efeito imediato' .
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