Para cineasta Keila Serruya, lei "desrespeita Estado Laico".
A classe artística de Manaus criticou a proposta do vereador Carlos Alberto (PTB), que pediu a inclusão de eventos culturais evangélicos no calendário da Prefeitura de Manaus e o repasse de recursos da Fundação Municipal de Artes e Cultura (Manauscult) para a realização dos mesmos. A emenda à lei aprovada na Câmara Municipal de Manaus (CMM) foi sancionada pelo prefeito Artur Neto (PSDB) na edição de dia 17 de julho do Diário Oficial do Município. No documento, o vereador afirma que "o objetivo da lei é proporcionar à grande nação evangélica de Manaus a possibilidade de desenvolver eventos culturais na cidade".
Para a cineasta Keila Serruya, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de autoria de Carlos Alberto "é um desrespeito ao Estado Laico". Procurada pelo G1, ela comentou a reação da comunidade artística na cidade. "O vereador pontua a religiosidade, mas a proposta dele está pautada apenas na religião evangélica", afirmou.
Junto a outros artistas, ela deve participar de uma reunião no Estação Arte e Fato, nesta terça-feira (23), para discutir os impactos dessa emenda em Manaus. "Vamos nos reunir para afinar o discurso e decidir o direcionamento que iremos tomar. É importante dizer que a Manauscult já tinha conhecimento disso e não informou ninguém. Descobrimos por conta própria", acrescentou.
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