Ao G1, ele comentou sobre expectativa da visita do Papa e da JMJ, no Rio.
A redução da população católica no Brasil não representa uma ameaça para a igreja no país, afirma o cardeal brasileiro Dom Geraldo Majella. Para ele, aqueles que abandonaram a instituição não tinham fé convicta nela. "Não se perde aquilo que não se tem."
Às vésperas da Jornada Mundial da Juventude, que acontece no Rio de Janeiro na próxima semana, ele comenta que os jovens católicos do país sofrem constantes interferências que tentam afastá-los da igreja e, por isso, devem prestar mais atenção ao Evangelho, que pode orientá-los nas decisões.
Em entrevista ao G1, Dom Geraldo Majella explica ainda que a igreja não proíbe a participação de homossexuais e que não exigirá de ninguém o abandono imediato das práticas homossexuais, já que considera “não ser fácil passar de um caminho para outro sem que haja uma conversão interior”.
Ele também comenta a expectativa sobre a primeira viagem internacional do Papa Francisco e sobre o legado que a JMJ pode deixar para a igreja e a sociedade brasileiras. Arcebispo emérito de Salvador, Majella foi um dos cinco cardeais brasileiros que participaram do último conclave, realizado em março, e que escolheu o argentino Jorge Mario Bergoglio como novo líder dos católicos, assumindo o nome de Francisco.
Veja os principais trechos da entrevista aqui: http://g1.globo.coml
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