Segundo papa Francisco, pastores ocupam espaços, onde faltam sacerdotes, fiéis ficam desassistidos e pessoas buscam o Evangelho
“Pra mim é fundamental a proximidade da Igreja. Porque a Igreja é mãe e nem você, nem eu [referindo ao repórter], conhecemos uma mãe por correspondência. A mãe dá carinho, toca, beija, ama. Quando a Igreja, ocupada com mil coisas, se descuida dessa proximidade, se descuida disso e só se comunica com documentos, é como uma mãe que se comunica com seu filho por carta”, explicou o líder católico.
Pesquisas recentes, como a do Data Popular, apontam para um maior engajamento dos cristãos evangélicos, demonstrado em diversos aspectos, como maior frequência nos cultos e fé em Deus para uma vida melhor.
Francisco disse que não conhece detalhes da realidade brasileira: “Não conheço as causas e tampouco as porcentagens. Não conheço a vida do Brasil o suficiente para dar uma resposta”. No entanto, a falta de proximidade entre Igreja e povo foi a hipótese elaborada pelo papa, partindo do seu conhecimento na Argentina, para explicar a queda no número de fiéis.
Segundo ele, faltam sacerdotes e alguns locais, sobretudo os mais pobres, acabam ficando desassistidos.
Ele contou uma história do país vizinho. “As pessoas buscam, sentem necessidade do Evangelho. Um sacerdote me contou que foi como missionário a uma cidade no sul da Argentina, onde não havia um sacerdote há quase 20 anos. Evidentemente, as pessoas ouviam o pastor. Porque sentiam a necessidade de escutar a palavra de Deus. Quando ele foi até lá, uma senhora muito culta disse-lhe: ‘Tenho raiva da Igreja porque nos abandonou. Agora vou ao culto todos os domingos ouvir o pastor, que foi quem alimentou nossa fé durante todo esse tempo’."
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