“Tripulações multinacionais experimentam a bordo complexas condições de vida e de trabalho, passam meses longe dos seus entes queridos, são vítimas do abandono em portos estrangeiros sem receber remuneração”, refere o documento, assinado pelo presidente do organismo do Vaticano, cardeal Antonio Maria Vegliò.
A nota para a celebração deste domingo alude também à “criminalização” destes profissionais, que têm ainda de suportar desastres “naturais” como tempestades ou tufões, e “humanos” como pirataria ou naufrágios.
“Muitas vezes, não nos apercebemos de que a maior parte dos objetos que utilizamos diariamente são transportados por navios que cruzam os oceanos de um lado ao outro”, destaca o documento.
A realização anual do ‘Domingo do Mar’ pretende convidar as comunidades cristãs e as outras instâncias da sociedade “a tomar consciência e reconhecer o trabalho de 1,2 a 1,5 milhões de marítimos que, a qualquer hora, navegam a bordo de uma frota globalizada mundial composta por 100 mil navios que transportam 90 por cento dos produtos manufaturados”.
O Conselho Pontifício saúda a entrada em vigor, no próximo mês de agosto, da Convenção sobre o Trabalho Marítimo de 2006 da Organização Internacional do Trabalho, depois de ter sido ratificada por 30 países.
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