Por: Luciano Portela, Repórter do The Christian Post
The Reformation Project |
Antes do evento, cerca de cem pessoas se mostraram interessadas na etapa de inscrição, mas apenas cinquenta participantes foram selecionados, recebendo um vasto material para estudo como avaliação, para descobrir se todos estavam aptos para entender os dois lados da questão.
"O objetivo da conferência envolve o treinamento de cristãos que estão em igrejas que atualmente não suportam pessoas LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis), além de dar-lhes as ferramentas bíblicas e conhecimentos necessários para incentivar suas igrejas a ter conversas construtivas e persuasivas com outros crentes, sobre estas questões", afirmou o organizador do evento.
Com a proposta de disseminar a aceitação da monogamia homossexual nas igrejas até a próxima década, Vines relata que tem tido facilidade para convencer membros leigos das igrejas, mas o mesmo não ocorre com estudiosos bíblicos.
O evento foi recebido pela Igreja Metodista Unida de Asbury, em Prairie Village, região central dos EUA, sob responsabilidade do grupo The Reformation Project, criado por Matthew Vines com o objetivo de oferecer uma posição diferente sobre o homossexualismo às igrejas.
Os integrantes da organização criada por Vines, chamados simplesmente de "reformadores", afirmam que seu papel é abrir a acessibilidade aos líderes de mente aberta dentro de comunidades com futuro indefinido sobre estas questões.
Para Evan Lenow, professor de ética no seminário Southwestern Baptist Theological de Fort Worth a igreja sempre viu a homossexualidade como um pecado, e o que Vines faz não é diferente do discurso de grupos minoritários que tentam mudar a interpretação da Bíblia.
Contudo, Lenow aponta que não se pode ignorar as ideias dos "reformadores". Ele aponta que é necessário escutá-los para dar a resposta mais adequada.
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