No Brasil, o Núncio Apostólico, Dom Giovanni d’Aniello, reforçou o convite do Papa para o dia de oração. Em carta destinada aos bispos brasileiros, o representante do Sumo Pontífice no Brasil, convidou o bispado a tomar iniciativas que considerem eficazes para fomentar a participação das Igrejas particulares.
Dom Giovanni também estendeu o convite aos não-católicos, mas lembrando que somente entre cristãos é possível organizar orações em comum.
Mobilizações
A Arquidiocese de Belo Horizonte (MG) já atendeu o apelo do Santo Padre e convocou os fiéis de todas as paróquias para ações de oração no dia 7 de setembro.
Em Maringá (PR), o arcebispo Dom Anuar Battisti escreveu em uma rede social convocando o povo a unir-se ao Papa , em oração pela paz na Síria.
“Queridos amigos, convido todos vocês para se unirem ao pedido do Papa Francisco, que convoca todos nós para oração e jejum no próximo sábado (7), suplicando a Paz na Síria. Ele irá presidir uma vigília de oração na Praça São Pedro das 19h às 24h. No nosso horário será das 14h às 19h. Vamos juntos clamar a Deus pela paz, principalmente pelas crianças da Síria. Deus vos abençoe!”, escreveu Dom Anuar.
A fundação de direito pontifício “Ajuda a Igreja que sofre” também promove desde o dia 30 de agosto, em todo o país, uma semana de oração pela paz na Síria. Segundo a entidade, a semana estava inicialmente programada para ocorrer em outubro, mas os acontecimentos dos últimos dias anteciparam a iniciativa.
“Não podemos esperar. O tempo de orar pela paz para o povo sírio é agora. Os nossos irmãos na Síria têm necessidade mais do que nunca”, explica o comunicado.
A entidade divulgou a oração oficial para fiéis de todo o mundo a fim de que rezem por um futuro de paz na Síria:
“Escuta o grito do povo sírio, conforta aqueles que sofrem por causa da violência, consola os que choram pelos que morrem, converte os corações daqueles que pegaram as armas, protege os que estão comprometidos pela paz. Deus da esperança, inspira os líderes a escolherem a paz em vez da violência e que encontrem a reconciliação com seus inimigos”.
No Twitter, o Papa Francisco voltou a mencionar os conflitos na Síria. "Condeno com uma firmeza particular o uso das armas químicas!", escreveu o Pontífice, na rede social.
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