Por: Luciano Portela | Repórter do The Christian Post
Magno Malta, senador evangélico. |
Em discurso no fim da última semana, Malta rebateu publicações recentes da imprensa carioca, por acusarem igrejas evangélicas de proibirem a prática de religiões de matriz africana em comunidades de morros do Rio, segundo a fonte.
"Uma matéria esdrúxula dizendo que os traficantes evangélicos estão obrigando a fechar centros de macumba, centros de umbanda. Quero saber que dia que evangélico largou a igreja, jogou a Bíblia dele em cima do banco, pegou uma escopeta, entrou num centro de macumba e mandou todo mundo sair, parar com o ritual que estavam fazendo", questionou.
Na sequência, Malta argumentou que considera um contrassenso a possibilidade de um promotor do MPRJ abrir um Termo de Ajustamento de Conduta direcionado à igreja evangélica, em função de supostas ligações com traficantes.
"Como se a igreja estivesse debaixo dos pés do Ministério Público. Igreja não é clube de futebol. Se o senhor não conhece a lei, doutor, pegue o Código Civil e veja que o senhor está extrapolando as suas funções ao chamar igreja para fazer ajuste de conduta", afirmou o senador.
Magno Malta acrescentou que qualquer indivíduo que se sentir sob ameaça de um promotor do Ministério Público, pode denunciá-lo no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). O senador apontou irá acionar o promotor responsável pelas acusações contra as igrejas.
"E precisa acabar com essa história de ter medo de promotor. Se o promotor levanta o dedo para você, que é uma coisa muito comum, levante o seu também e diga: 'Doutor, eu vou constituir um advogado, mas o senhor constitua também, que eu vou levá-lo para o Conselho Nacional do Ministério Público'", avaliou o senador.
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