Por: Tiago Melo, d24am.com
Pr. Tiago Souza (Homossexual, assumido) |
A igreja, que chega a Manaus este ano, não faz distinção entre seus participantes. "Não é uma igreja para homossexuais, é apenas uma igreja aberta e sem preconceitos, que não visa curar os LGBTs (sigla para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros)", afirmou o bispo.
Nas palavras do fundador, a comunidade LGBT carece de uma igreja que aceite seus integrantes como são. "Passei muitos anos da minha vida condenando os homossexuais e não querendo me aceitar. Eu achava que tinha uma doença e que ela precisava ser curada. Hoje entendo que Deus nos aceita como somos", disse ele.
"Na CCIAV trabalhamos com a teologia inclusiva, que diz que a Bíblia Sagrada não condena a homossexualidade. Não vemos a homossexualidade como maldição, mas como uma benção que Deus nos deu", comentou Tiago Souza.
Fundada em Aracaju, no ano de 2010, a CCIAV começou como uma igreja fundamentalista comum, mas que evoluiu para o sistema inclusivo apenas em 2012. "Resolvemos nos mudar para Manaus para podermos expandir a doutrina inclusiva e se ficássemos em Aracaju ficaríamos estagnados", comentou.
Com a ideia de tornar Manaus a nova sede do CCIAV, o bispo Tiago Souza ainda pensa em levar a igreja para outras cidades, como Salvador, São José dos Campos e Parnamirim.
De acordo com o bispo, nesta primeira etapa em Manaus, a CCIAV fará diversas reuniões de célula. "Faremos entrevistas com militâncias LGBT locais, quero conhecer o pessoal e os projetos desenvolvidos aqui e, depois, vamos partir pro evangelismo em locais com maior concentração de LGBTs", afirmou ele.
O bispo afirmou ainda que o público alvo será primeiramente os homossexuais, "porque são pessoas que carecem de um contato maior com Deus, elas estão feridas e desamparadas", disse ele. "Mas no futuro estaremos trabalhando com outros públicos".
Por fim, o bispo comentou que pretende criar um lar em Manaus para os LGBTs que foram expulsos de casa. "Muito deles são expulsos de casa quando se assumem homossexuais e também sofrem preconceito nos locais de trabalhos. Alguns até recorrem à prostituição como último recurso. Neste abrigo que pretendemos criar, vamos oferecer um lar, além de cursos profissionalizantes e vamos trabalhar com o emocional e o espiritual deles", concluiu ele.
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