O marido e as duas filhas de Cilene Pereira Viana Rocha, 34 anos, foram para o interior
Por: GazetaOnline
A família da tesoureira Cilene Pereira Viana Rocha, 34 anos, morta a facadas nesta sexta-feira (11), durante um assalto, dentro da casa onde morava, em Itapoã, Vila Velha, pretende deixar o bairro. O marido da vítima, o serralheiro Marlon Nunes, disse que todos estão muito abalados e não entende o motivo de tanta brutalidade. Cilene era manicure e ocupava o cargo de tesoureira da Igreja Adventista de Itapoã e foi morta a facadas, dentro de casa. A polícia constatou que R$ 10 mil e um notebook que pertenciam à igreja foram roubados. O criminoso fugiu sem ser identificado.
O marido da tesoureira contou que, com os bancos fechados por conta da greve dos trabalhadores, o dinheiro da igreja estava sendo guardado em casa.
"Ela guardava este dinheiro em casa porque os bancos estão em greve e não tinha como ela fazer o depósito de uma quantia tão alto assim. Quem sabia que o dinheiro estava lá em casa era o pessoal da igreja. Minha esposa era muito discreta quando se tratada de assuntos internos da igreja", revelou Marlon.
Ainda muito abalado com a morte da mulher, Marlon garante que ela não sofria ameaças. Ele não desconfia de quem poderia ter cometido o crime. Para o serralheiro, alguém conhecia a esposa para ter conseguido entrar na casa sem precisar invadir o imóvel, que era alugado. Ele e as filhas do casal, de 9 e 11 anos, devem deixar a casa em Itapoã, Vila Velha - onde o crime aconteceu.
"Não vai ser fácil voltar para casa sem minha mulher. Ela era uma pessoa querida por todos e muito carinhosa com minhas filhas. Cilene era a melhor esposa do mundo. Não sei como vai ser minha vida daqui para frente. Só Deus para dá força e suportar esta dor que não sai do meu peito", disse o marido da manicure, emocionado, à Rádio CBN Vitória.
Cilene havia saído pouco antes das 17 horas da última sexta-feira, para levar a filha mais nova de 9 anos para participar de um retiro na igreja, que fica na rua de trás de casa. A filha mais velha foi junto com elas. No local, a tesoureira percebeu que tinha esquecido um cobertor em casa e retornou, sozinha, para buscá-lo.
Ao perceber a demora da mãe, a filha de 11 anos seguiu em busca de Cilene, para saber o que havia acontecido. Ao entrar na casa, a criança chamou pela mãe que não atendeu. Quando entrou no quarto dos pais, a menina ficou em choque ao ver o corpo da mãe caído entre a cama de casal e o guarda-roupa. No local do crime, a polícia recolheu vestígios, mas não encontrou sinais de arrombamento.
Crianças
"Minhas filhas estão em estado de choque até agora. Estou preocupado com elas porque estão com o psicológico abalado. Agora tenho que ficar perto delas para dar todo o meu amor para elas porque estão sofrendo muito", contou Marlon.
Os vizinhos da manicure também ficaram abalados com a morte. Eles garantem que não ouviram nenhum barulho vindo da casa. O corpo de Cilene foi levado na manhã desta sábado (12), para o distrito de Nestor Gomes, em São Mateus, onde foi sepultado no final da tarde. O marido e as duas filhas vão permanecer no Norte do Estado, pelos próximos 15 dias. "Depois volto para pegar as minhas coisas e das filhas", contou Marlon.
Durante todo o final de semana, o caso continua sendo investigado pelo plantão da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e, nesta segunda-feira, passará para a Delegacia de Homicídios e Proteção às Mulheres (DHPM).
Leia mais aqui: http://gazetaonline.globo.com
Por: GazetaOnline
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| Peritos da Polícia Civil recolhendo o corpo |
O marido da tesoureira contou que, com os bancos fechados por conta da greve dos trabalhadores, o dinheiro da igreja estava sendo guardado em casa.
"Ela guardava este dinheiro em casa porque os bancos estão em greve e não tinha como ela fazer o depósito de uma quantia tão alto assim. Quem sabia que o dinheiro estava lá em casa era o pessoal da igreja. Minha esposa era muito discreta quando se tratada de assuntos internos da igreja", revelou Marlon.
Ainda muito abalado com a morte da mulher, Marlon garante que ela não sofria ameaças. Ele não desconfia de quem poderia ter cometido o crime. Para o serralheiro, alguém conhecia a esposa para ter conseguido entrar na casa sem precisar invadir o imóvel, que era alugado. Ele e as filhas do casal, de 9 e 11 anos, devem deixar a casa em Itapoã, Vila Velha - onde o crime aconteceu.
"Não vai ser fácil voltar para casa sem minha mulher. Ela era uma pessoa querida por todos e muito carinhosa com minhas filhas. Cilene era a melhor esposa do mundo. Não sei como vai ser minha vida daqui para frente. Só Deus para dá força e suportar esta dor que não sai do meu peito", disse o marido da manicure, emocionado, à Rádio CBN Vitória.
O crime
Cilene havia saído pouco antes das 17 horas da última sexta-feira, para levar a filha mais nova de 9 anos para participar de um retiro na igreja, que fica na rua de trás de casa. A filha mais velha foi junto com elas. No local, a tesoureira percebeu que tinha esquecido um cobertor em casa e retornou, sozinha, para buscá-lo.
Ao perceber a demora da mãe, a filha de 11 anos seguiu em busca de Cilene, para saber o que havia acontecido. Ao entrar na casa, a criança chamou pela mãe que não atendeu. Quando entrou no quarto dos pais, a menina ficou em choque ao ver o corpo da mãe caído entre a cama de casal e o guarda-roupa. No local do crime, a polícia recolheu vestígios, mas não encontrou sinais de arrombamento.
Crianças
"Minhas filhas estão em estado de choque até agora. Estou preocupado com elas porque estão com o psicológico abalado. Agora tenho que ficar perto delas para dar todo o meu amor para elas porque estão sofrendo muito", contou Marlon.
Os vizinhos da manicure também ficaram abalados com a morte. Eles garantem que não ouviram nenhum barulho vindo da casa. O corpo de Cilene foi levado na manhã desta sábado (12), para o distrito de Nestor Gomes, em São Mateus, onde foi sepultado no final da tarde. O marido e as duas filhas vão permanecer no Norte do Estado, pelos próximos 15 dias. "Depois volto para pegar as minhas coisas e das filhas", contou Marlon.
Durante todo o final de semana, o caso continua sendo investigado pelo plantão da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e, nesta segunda-feira, passará para a Delegacia de Homicídios e Proteção às Mulheres (DHPM).
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