Por: Luciano Portela, Repórter do The Christian Post
Cartilhas ensinam que matar cristãos é solução |
O relatório indica que muitos livros didáticos de ensino fundamental no Paquistão alimentam uma tendência islâmica com ênfase na promoção do ódio e da Jihad, filosofia de luta e empenho em prol da fé considerada perfeita, segundo os muçulmanos.
Outros registros apontam a presença de reivindicações para que crianças de idade escolar sejam forçadas a se converter ao Islã, ampliando o quadro de perseguição contra outras religiões.
De acordo com o documento, o ódio contra minorias religiosas tem se fortalecido no país, situação que é confirmada por meios oficiais independentes, líderes do governo e estudiosos religiosos. A discriminação tem sido tão intensa que o termo "minoria" é utilizado de forma pejorativa.
O contexto atual no Paquistão inclui alegações de ataques regulares contra os paquistaneses que não são muçulmanos, assim como seitas islâmicas menores, como os grupos xiitas e Ahmadi, que a maioria não considera como muçulmanos reais.
E em relação ao cristianismo, Dom Joseph Coats, Arcebispo de Karachi e chefe do Conselho dos Bispos Paquistaneses, revelou que os cristãos do país estão sob constante pressão para se converter ao islamismo, e os principais casos podem ser observados justamente nas escolas com jovens, objeto de estudo do órgão MEMRI.
"O cotidiano das minorias religiosas no Paquistão são caracterizadas pela pobreza, injustiça e discriminação. Os não-muçulmanos são identificados como cidadãos de segunda classe nos manuais escolares. Professores pedem repetidamente aos alunos que escrevam textos intitulados 'escreva uma carta para seu amigo incentivando-o a se converter ao Islã'", relatou Dom Joseph Coats à agência italiana AKI.
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