Por: Ana Carolina Torres e Giulliane Viêgas, Extra
Maria Aldemir das Chagas Silva |
O tiro que atingiu Maria foi disparado durante um confronto entre um policial militar e bandidos. Segundo a Polícia Militar, o soldado Jorge André Félix de Santos, lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do Turano, na Zona Norte do Rio, foi surpreendido por homens armados quando estacionava seu carro na Rua General Galiene. Os criminosos anunciaram o roubo, o que levou o policial a reagir.
Pde. Geraldo de Lima |
- A Maria estava no pátio e, quando os tiros começaram, correu para a cantina. Foi atingida quando tentava abrir a porta. Não é a primeira vez que isso acontece aqui. Em 32 que estou aqui, foi a segunda vez que a igreja sofreu com a violência.
De acordo com o padre, no momento dos tiros acontecia uma missa. Houve pânico entre os fiéis.
- Foi um desespero. As pessoas começaram a se abaixar - disse ele.
Amigo de Maria, o pedreiro José Silva, de 46 anos, estava na igreja e contou que,. depois da confusão, ouviu o soldado comentar com outro PM que foi ao local que estava sendo seguido pelos assaltantes.
Filha de Maria, Regina Lúcia Silva, de 52 anos, contou que mãe passou o domingo inteiro em casa e saiu depois do almoço para trabalhar. Às 18h30m, ela soube da morte de Maria.
- Isso tudo é muito horrível. Nunca imaginei que isso pudesse acontecer numa igreja, que era a segunda casa da minha mãe. Espero justiça. A minha mãe estava apenas trabalhando - contou.
Regina Lúcia (Filha de Dona Maria) |
- Ela tinha um coração enorme, maior que ela. Não merecia morrer assim. Justo na igreja, onde mais gostava de ficar, onde se sentia mais segura.
O corpo de Maria está no Instituto Médico-Legal (IML).
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