Entrevista do Pastor Deputado, mostra amadurecimento político. Eu estou deputado, mas eu sou Pastor!
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Deputado Marco Feliciano |
O deputado Marco Feliciano divulgou em seu perfil no Facebook, um vídeo de 10 minutos onde aborda vários assuntos. A produção para o canal “noticias da gente” não está veiculada ao deputado e mostra a resposta para seis perguntas. São 10 minutos de material, trazendo respostas contundentes onde citou a Bíblia várias vezes.
Depois de três anos aparecendo na mídia por conta de suas posições consideradas conservadoras e “de direita”, o amadurecimento político do pastor é claro. Este é um bom indício sobre o que se pode esperar dele caso seja reeleito.
Primeiramente, abordou a importância da democracia plena, pedindo que os eleitores façam suas escolhas políticas baseadas apenas na capacidade dos candidatos.
Diante de uma questão relativa à relação de política e religião, apontou para diversos profetas do Antigo Testamento, que serviam de “consciência política” dos reis. “Jesus era amigo de políticos”, lembrou.
Afirmou representar uma parcela conservadora da sociedade e condenou a minoria que está no poder atualmente e que procura implantar sua ideologia. Fez ainda uma importante diferenciação, entre o laicismo, ou ódio à religião, e o Estado laico, que deveria proteger o direito de culto religioso da população.
Lembrou ainda: “Estou deputado, mas eu sou pastor. O que eu sou é maior. Ser pastor é uma unção divina”. Em relação às eleições do ano que vem, disse ser pré-candidato a deputado, mas considera as possibilidades de sair candidato a senador ou mesmo vice-presidente. Reticente, afirmou “Daqui até o ano que vem muitas coisas podem acontecer”.
Acusado de promover o retrocesso, foi enfático: “Fui a voz de milhões…Retrocesso porque eu quero guardar a família, proteger os nossos filhos?”. Negou mais uma vez ser racista e odiar os gays, lembrando episódios de intolerância que foram atribuídas a ele de maneira distorcida por parte da mídia. Revelou que várias frases falsas atribuídas a ele eram fabricações de pessoas mal intencionadas. “Sou um cristão genuíno, não tenho histórico de racismo nem homofóbico. Acorda, Brasil”, asseverou.
Por fim, aproveitou uma pergunta sobre a postura política de Jesus para pregar resumidamente a mensagem do Evangelho. “Jesus respeitou a política. O que falta para nossa juventude é conhecer a política”, asseverou. No encerramento, criticou Dilma por ter matado pessoas quando lutava contra os militares e pediu que as pessoas analisem melhor o que ouvem na imprensa.
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