Por: TVG.Globo
Rinpoche reza para 'Papai do Céu' e para Buda. |
O budismo permite a dupla crença?
Certa vez, ao ser perguntado qual era sua religião, o Dalai Lama respondeu: “Minha religião é o amor e a compaixão”. Esta afirmação é bastante elucidativa de como o budismo encara a religião. O mais importante é ter amor e compaixão, e treinar a mente com sabedoria para termos a realização da natureza da vida. Inclusive, em seus ensinamentos, o Dalai Lama sempre afirma que ninguém precisa deixar de lado sua religião, ainda que se identifique com o budismo.
'Papai do céu' e 'Buda' seriam a mesma coisa?
Não exatamente. O Budismo não é uma religião teísta, e por isso não há um “deus” externo responsável pela criação do universo. Todos nós temos o potencial búdico, que é a mente iluminada, dentro de nós mesmos. Não precisamos nos voltar para algo externo para pedir algo.
Ao entrarmos em um caminho espiritual nosso objetivo é simplesmente revelar essa natureza búdica que já está conosco, mas ainda adormecida por conta dos obscurecimentos e dos venenos mentais.
Quando aparecem imagens de Budas nos templos e nas práticas de meditação budistas, elas são símbolo de nosso mente iluminada – são como se fossem “lembretes” de que nós também somos Budas e possuímos em nós todas as mesmas qualidades de amor, compaixão e sabedoria ilimitadas.
*Os textos desta área são feitos com a colaboração da consultoria de budismo de Joia Rara.
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