Por: World Watch Monitor/Portas Abertas
Tradução: Ana Luíza Vastag
32º colocado na Classificação de países por perseguição, Mianmar (antiga Birmânia) está se movendo em direção a uma maior liberdade de expressão religiosa, mas os desafios permanecem. Quem afirma é Benedict Rogers, representante da organização Christian Solidarity Worldwide, para o Wall Street Journal.
Rogers observa que, apesar de o país ter realizado grandes progressos nos últimos anos, há uma ameaça constante de violência étnica e religiosa. No entanto, ele afirma que "a perspectiva de armas silenciadas em todo país, pela primeira vez em mais de 65 anos, pode estar mais perto do que nunca".
Mas, ao mesmo tempo, Rogers escreveu: "Ouvimos testemunhos de violência sexual, trabalho forçado e discriminação religiosa tendo como alvo os cristãos Chin. Ao longo dos anos, o Estado Chin tem sofrido com uma falta crônica de serviços básicos, incluindo infraestrutura e assistência médica, graças à política deliberada do regime anterior. Para a mudança real ser garantida, políticas baseadas na etnia ou religião devem acabar."
A população de Mianmar é, predominantemente, budista, mas, muitas nacionalidades étnicas não birmanesas têm comunidades cristãs significativas, enquanto os muçulmanos podem representar até 10% da população.
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