Os evangélicos e o fetiche do “marxismo cultural”
... Atualmente, não é incomum ouvir pregadores de todos as denominações evangélicas alertando os fiéis contra os perigos do “marxismo cultural”, que é nominado por eles como o grande inimigo da família e da Igreja. O argumento principal que utilizam para comprovar a efetividade de tal estratégia político-ideológica da esquerda é a influência e hegemonia do pensamento marxista dentro das universidades e na industria cultural. O que não percebem é que esse argumento ao invés de atestar a fidedignidade do que afirmam, apenas demonstra o quanto essa concepção de “marxismo cultural” não passa de delírio, para não dizer, fetiche evangélico. Isso porque é falaciosa. Segundo uma reportagem do jornalista Paulo Saldaña na Folha de S.Paulo em 2019, apenas 4% de todas as matérias dos programas de mestrado e doutorado em Filosofia no Brasil tem Karl Marx como tema ou referência. Ainda conforme a matéria, um levantamento feito pela anpof (Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia), mostra que, de 46 programas de pesquisa na área, 12 têm disciplinas que abordam Marx diretamente, ou 4% do total de 338 disciplinas. Continue esta leitura...
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