O mês de jejum do Ramadã chegou.
O Profeta Muhammad disse que "Quando Ramadhan chega, as portas do Paraíso se abrem, as portas do inferno estão fechadas e os demônios são acorrentados."
É amplamente aceito que, estas palavras "os demônios são acorrentados" não significam literalmente que os demônios são realmente trancados e acorrentados. As palavras são interpretadas de que, durante o mês, os demônios não são capazes de seduzir os muçulmanos, que estão jejuando, controlando os seus desejos de cometerem qualquer pecado.
A grande questão é: Podemos "aprisionar os demônios?" as pessoas que podem fornecer a resposta a esta pergunta somos nós mesmos. Para os muçulmanos, que vivem em países com quatro estações do ano no hemisfério norte, Ramadhan este ano é "um pouco mais desafiador." Isso ocorre porque o mês de jejum este ano cai durante o verão com longas horas de luz do dia, ou seja, eles têm que jejuar por mais de 15 horas.
Em Genebra, na Suíça, onde moro agora, por exemplo, o jejum dura cerca de 16,5 horas até 18 horas. Sob estas condições estressantes, os muçulmanos ainda têm que ir para o trabalho ou escola durante o horário normal.
Para mim, o jejum por mais de 15 horas no calor do verão é uma luta contra a desidratação, cansaço, falta de concentração e emoções negativas. Restaurantes e cafés estão abertos durante o dia, enquanto os bares e clubes também estão funcionando como de costume. viver longe da minha família ou da sociedade, eu realmente não tenho nenhuma obrigação de ser tímido ou me preocupar em comer ou beber em público, porque quase ninguém me conhece e ninguém se importa.
Eu não preciso agir como um garoto, que furtivamente consome bebidas na cozinha, e finge ainda estar em jejum. Em um lugar onde não há nem a intervenção nem a responsabilidade social de imediata, ele me convence mais que o jejum, ou qualquer outra prática religiosa do tipo, é uma questão muito pessoal ou privada dos muçulmanos. De volta para casa na Indonésia vejo que são, provavelmente, mais sortudos do que aqueles que vivem atualmente em países de quatro estações do norte.
Localizado ao longo da linha do Equador, Indonésia goza quase a mesma duração do dia e noite durante todo o ano, ou seja, o tempo de jejum é sempre consistente. Além disso, algumas instituições e escolas aplicam horários de trabalho flexíveis e tempo de estudo.
A alguns anos atrás, uma embaixada estrangeira, na qual eu trabalhei, até mesmo permitiu que os funcionários muçulmanos que ali trabalhavam fossem para casa mais cedo do que o horário de trabalho normal. Em casa, durante o mês de jejum, as atividades das pessoas, mesmo regulamentações governamentais e as normas sociais, reforçam a essência do Ramadhan.
Quando eu morava em Jacarta, era prática comum após quebrar o jejum, que as pessoas do meu bairro fossem para a mesquita para realizarem a tarawih (oração da noite). Muitas estações de televisão transmitiam programas relacionados ao Ramadhan, a partir de citações do Alcorão para talk shows religiosos. Para respeitar o Ramadhan e as pessoas que estavam em jejum, restaurantes, warung (barracas de comida) e cafés tinham seus horários limitados ou mesmo temporariamente fechados, voluntariamente ou forçadamente por estatutos regionais. Tal regimento interno também proibiam certos locais de entretenimentos de operarem durante o Ramadhan.
Há também uma norma social geral que vê o ato de comer e beber publicamente durante o dia em espaços públicos como tabu. Naturalmente, ainda podemos encontrar alguns restaurantes e warung bem como certos locais de entretenimento operarem discretamente durante o dia. Mas não há nenhuma necessidade para franzir a testa em cima deles.
Alguns indivíduos, como pessoas doentes, crianças, mulheres grávidas e outros - têm especial atenção para não jejuar, bem como não muçulmanos que ainda precisam comer durante o dia. Nem todos podem cozinhar e ainda dependem de warung ou restaurante.
Aqueles que estão sinceramente jejuando com verdadeira devoção, não ficam incomodados por verem os outros comendo, bebendo e fumando. Eles não ficam chateados com o fato de que certos locais de entretenimento continuam a operar de forma discreta. Eles não sentem a necessidade de atacar ou invadir esses lugares - e, sobretudo, não é preciso acalmar os demais não ataquem também.
Ao invés de estarem chateados com os outros sob a suposição de que estes "não os respeitam", eles preferem concentrar-se no cumprimento do Ramadhan com atos de justiça.
Façamos muitas boas ações! Quantas pudermos; uma vez que as recompensas são multiplicadas.
Este é o mês do arrependimento e do perdão ...
quando os demônios estão sendo acorrentados!
- Muhammad Farid
Leia mais aqui: http://www.thejakartapost.com
É amplamente aceito que, estas palavras "os demônios são acorrentados" não significam literalmente que os demônios são realmente trancados e acorrentados. As palavras são interpretadas de que, durante o mês, os demônios não são capazes de seduzir os muçulmanos, que estão jejuando, controlando os seus desejos de cometerem qualquer pecado.
A grande questão é: Podemos "aprisionar os demônios?" as pessoas que podem fornecer a resposta a esta pergunta somos nós mesmos. Para os muçulmanos, que vivem em países com quatro estações do ano no hemisfério norte, Ramadhan este ano é "um pouco mais desafiador." Isso ocorre porque o mês de jejum este ano cai durante o verão com longas horas de luz do dia, ou seja, eles têm que jejuar por mais de 15 horas.
Em Genebra, na Suíça, onde moro agora, por exemplo, o jejum dura cerca de 16,5 horas até 18 horas. Sob estas condições estressantes, os muçulmanos ainda têm que ir para o trabalho ou escola durante o horário normal.
Para mim, o jejum por mais de 15 horas no calor do verão é uma luta contra a desidratação, cansaço, falta de concentração e emoções negativas. Restaurantes e cafés estão abertos durante o dia, enquanto os bares e clubes também estão funcionando como de costume. viver longe da minha família ou da sociedade, eu realmente não tenho nenhuma obrigação de ser tímido ou me preocupar em comer ou beber em público, porque quase ninguém me conhece e ninguém se importa.
Eu não preciso agir como um garoto, que furtivamente consome bebidas na cozinha, e finge ainda estar em jejum. Em um lugar onde não há nem a intervenção nem a responsabilidade social de imediata, ele me convence mais que o jejum, ou qualquer outra prática religiosa do tipo, é uma questão muito pessoal ou privada dos muçulmanos. De volta para casa na Indonésia vejo que são, provavelmente, mais sortudos do que aqueles que vivem atualmente em países de quatro estações do norte.
Localizado ao longo da linha do Equador, Indonésia goza quase a mesma duração do dia e noite durante todo o ano, ou seja, o tempo de jejum é sempre consistente. Além disso, algumas instituições e escolas aplicam horários de trabalho flexíveis e tempo de estudo.
A alguns anos atrás, uma embaixada estrangeira, na qual eu trabalhei, até mesmo permitiu que os funcionários muçulmanos que ali trabalhavam fossem para casa mais cedo do que o horário de trabalho normal. Em casa, durante o mês de jejum, as atividades das pessoas, mesmo regulamentações governamentais e as normas sociais, reforçam a essência do Ramadhan.
Quando eu morava em Jacarta, era prática comum após quebrar o jejum, que as pessoas do meu bairro fossem para a mesquita para realizarem a tarawih (oração da noite). Muitas estações de televisão transmitiam programas relacionados ao Ramadhan, a partir de citações do Alcorão para talk shows religiosos. Para respeitar o Ramadhan e as pessoas que estavam em jejum, restaurantes, warung (barracas de comida) e cafés tinham seus horários limitados ou mesmo temporariamente fechados, voluntariamente ou forçadamente por estatutos regionais. Tal regimento interno também proibiam certos locais de entretenimentos de operarem durante o Ramadhan.
Há também uma norma social geral que vê o ato de comer e beber publicamente durante o dia em espaços públicos como tabu. Naturalmente, ainda podemos encontrar alguns restaurantes e warung bem como certos locais de entretenimento operarem discretamente durante o dia. Mas não há nenhuma necessidade para franzir a testa em cima deles.
Alguns indivíduos, como pessoas doentes, crianças, mulheres grávidas e outros - têm especial atenção para não jejuar, bem como não muçulmanos que ainda precisam comer durante o dia. Nem todos podem cozinhar e ainda dependem de warung ou restaurante.
Aqueles que estão sinceramente jejuando com verdadeira devoção, não ficam incomodados por verem os outros comendo, bebendo e fumando. Eles não ficam chateados com o fato de que certos locais de entretenimento continuam a operar de forma discreta. Eles não sentem a necessidade de atacar ou invadir esses lugares - e, sobretudo, não é preciso acalmar os demais não ataquem também.
Ao invés de estarem chateados com os outros sob a suposição de que estes "não os respeitam", eles preferem concentrar-se no cumprimento do Ramadhan com atos de justiça.
Façamos muitas boas ações! Quantas pudermos; uma vez que as recompensas são multiplicadas.
Este é o mês do arrependimento e do perdão ...
quando os demônios estão sendo acorrentados!
- Muhammad Farid
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