'É a presença solidária da Igreja junto aos machucados pela droga', diz frei

O administrador do polo integrado de atenção a dependentes químicos que será inaugurado pelo Papa Francisco afirma que é uma alegria recebê-lo.

O Papa Francisco deixou São José dos Campos, após a missa que celebrou na Basílica de Aparecida, e segue para o Rio de Janeiro, onde inaugura um polo integrado de atenção a dependentes químicos. Milhares fiéis esperam o Papa na Tijuca, bairro que abriga o hospital, na chuva e no frio.

Segundo o Frei Francisco, administrador do hospital, é uma alegria muito grande receber o Papa, em especial Francisco, que tem toda uma trajetória voltada para a dependência química e para os mais pobres. “O Papa estar aqui entre nós é a presença solidária da Igreja junto aos jovens machucados pela droga. Este é o grande legado que a Jornada Mundial da Juventude deixará: inúmeros projetos. Neste, o Papa coroa tudo isso. O PAI - Polo de Atenção Integral à Saúde Mental - começará a funcionar nos próximos dias”, afirma o frei.

Sobre o atraso nas obras do hospital, por causa da antiguidade do edifício, o Frei Francisco afirma que uma grande parte já está pronta. “O Papa vai primeiro na capela, onde faz uma breve oração e se encontra com os freis. Depois vai até o memorial, onde recebe boas vindas de Dom Orani Tempesta, uma explicação do legado social e testemunhos. Quem vai participar da cerimônia são pessoas que estão no processo de recuperação, trabalham no projeto e amigos da instituição e da obra”, diz Frei Francisco.

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