Quatro testemunhas de acusação e duas de defesa foram ouvidas em audiência nesta segunda-feira (1º) na 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, no processo que acusa o pastor Marcos Pereira da Silva de abusos sexuais.
Uma mulher confirmou, em depoimento que durou duas horas e meia, a denúncia que tinha feito na delegacia sobre os estupros que sofria. Ela afirmou que via o pastor como um “enviado de Deus” e que sentia medo de deixar a igreja e “ir para o inferno”. A moça relatou ainda que teme ser assassinada a mando de Marcos Pereira da Silva.
Outras três mulheres também relataram abusos, sendo que duas contaram que sofreram os crimes enquanto ainda eram menores de idade. De acordo com os depoimentos, o religioso obrigava as mulheres a participar de orgias.
Pelo lado da defesa, uma secretaria de Marcos Pereira da Silva afirmou que as supostas vítimas pareciam viver bem e felizes enquanto moravam na igreja. Já uma seguidora disse que não conhece qualquer fato que “desabone a conduta do pastor”.
O réu também prestou depoimento e negou os estupros, responsabilizando membros do Afro-Reggae de convencer testemunhas a depor contra ele. O processo entra na fase de alegações finais e, em seguida, sairá a sentença.
No dia 9 de abril, o MP denunciou Marcos Pereira da Silva por crimes de estupro e coação de testemunha. Segundo o ministério, o pastor, acompanhado por comparsas, ameaçou uma das vítimas dos abusos sexuais por prestar depoimento contra ele.
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