Por: Maria Carolina Caiafa | Correspondente do The Christian Post
(Foto: Reprodução/YouTube) |
O apresentador leu a seguinte frase escrita pelo político brasileiro: “Eu sonho em um dia ver o povo brasileiro assistindo a voz do Brasil e o presidente cumprimentar o povo com a paz do Senhor Jesus”.
O religioso respondeu que lançou essa ideia com a esperança do país mudar e de ter representantes mais justos. “Nós já tivemos na última eleição uma candidata evangélica [à presidência], que foi a Marina. Embora eu tenha divergências com ela em algumas questões ideológicas. Não veja ela como uma pura evangélica. Ou seja, alguém que defende de fato seus princípios. Mas já começou a aparecer”.
E completou: “Se algum partido me desse essa legenda, eu entraria nesse barco. Porque eu acredito que é possível. [...] Isso é promessa bíblica! Bendita é a nação cujo Deus é o Senhor”.
A primeira questão discutida na atração foi como conciliar a política e o evangelho/ministério. O parlamentar respondeu: “Eu sempre fui hiperativo. Eu nunca fui muito normal. Aliás, Deus tem dificuldade de usar gente normal. Quanto mais louco, mais atrevido, esse parece fazer parte do métier que Deus gosta de usar. Eu sempre me desdobrei em várias coisas. Hoje eu sou pastor de Igreja, sou conferencista, sou deputado federal, eu tenho um programa de televisão, escrevo livros, faço shows cantando, porque sou cantor também. E ainda sou pai de família. [...] A pessoa tem que ter determinação. Deus deu ao ser humano capacidade e força de vontade”.
E continuou: “Quando você tem convicção de que aquilo que você está fazendo é certo, vai ajudar o futuro e vai ajudar o ser humano, você dá conta! [...] Ainda novinho nasceu a chama, a centelha da política. E olha que eu preguei contra a política a vida inteira. De repente, eu encontrei na política uma ferramenta que Deus poderia usar para ajudar a mudar conceitos e valores. Me entreguei a política”.
O evangélico falou que foi utilizado para esconder problemas no país e mostrou que está fortalecido, sendo, pela primeira vez, uma unanimidade no mundo gospel. “É possível ser pastor e estar cheio do Espírito Santo”.
Sobre as manifestações, que ocorreram em junho deste ano (2013), exclamou: “Acredito que tive até uma parcela de cooperação em tudo isso [...] Tudo era uma mera maquiação”. Ele falou que Dilma tem um grande abacaxi nas mãos, porque o Parlamento aprovou muitas reinvindicações, mas não há dinheiro para atender todas as demandas da sociedade. “A linha que separa a democracia e a anarquia é muito tênue”, afirmou em outro trecho. Feliciano comentou sobre a Copa do Mundo e outros eventos que o Brasil irá sediar.
O religioso falou sobre as distorções da grande mídia para os projetos em que ele está envolvido. Ele chama isso de ‘desonestidade intelectual’. Os jornalistas nacionais, segundo Feliciano, são militantes da causa gay. Ele falou de todas as hostilidades pelas quais vem passando, como grupos LGBT que subiram no seu carro e mostraram o corpo nu para suas duas filhas. “Antes da liberdade sexual, o ser humano precisa de liberdade de consciência”, refletiu.
Segundo ele, há uma ditadura homossexual. “É sabido que a comunidade homossexual é uma comunidade que sofre muito. Eles sofrem preconceito sim. Mas, hoje, o preconceito é maior entre eles do que do lado de fora. Hoje todo mundo tem medo até de expor seu pensamento. Mas nem todos os direitos que eles conseguiram, são a cura da sua angústia. Não estou falando de cura da sua homossexualidade. Porque não tem cura. Porque isso é um fenômeno de comportamento. Mas a angústia interior. [...] Eles [comunidade LGBT] buscam algo que não encontram nunca”.
Feliciano contou que já trabalhou na lavoura, como engraxate e depois atuou como vendedor de picolé. “Não tenho vergonha do meu passado. Pelo contrário, meu passado deu alicerce pro homem que sou hoje. Passo isso para minhas famílias”. O atual parlamentar discorreu sobre a importância de Ouriel de Jesus, que o consagrou pastor nos Estados Unidos (EUA).
Sobre o canal online Porta dos Fundos e o vídeo “Oh, meu Deus”, o deputado falou: “Esperei pra ver se tinha um humor inteligente. Geralmente, faz o humor com crítica, mas não tinha. Puro vandalismo! Para pegar a fé cristã das pessoas e jogar no lixo”.
Durante a entrevista, o pastor corrige o apresentador dizendo que seu nome não é Marcos, e sim Marco Feliciano. “É um só”, brincou ele. Assista a conversa abaixo.
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