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Pr. Marcos Pereira (Preso) |
Os dois envolvidos teriam arquitetado um plano criminoso, usando a estrutura da instituição religiosa.
Inicialmente, o pastor Marcos agia como um simples pombo correio, levando ordens dos chefes do tráfico, que estavam presos, para as comunidades onde eles atuavam. Em troca, os bandidos ajudaram o pastor a ganhar fama e passaram a promover filmagens de supostas ações de resgate. Nessas, traficantes pegavam pessoas da comunidade, as julgavam e as condenavam à morte, para então Marcos Pereira ‘salvá-las’ falsamente.
Em outras oportunidades, o pastor apresentava pessoas, inclusive crianças, consumindo drogas e, ante a ‘intervenção espiritual’, essas largavam o vício. Os traficantes participariam da simulação e os viciados recebiam drogas e dinheiro do próprio Marcos para participarem da encenação.
Segundo a denúncia da Promotoria de Investigação Penal do Ministério Público, uma grande estrutura foi montada “utilizando-se de bens e da fé de pessoas para a atividade criminosa, demonstrando, sem sombra de dúvidas, que [pastor e Marcinho VP] são elementos perniciosos à sociedade”.
O documento comenta ainda sobre os ataques às instalações do Afroreggae, que teriam sido comandadas por Marcinho VP, em razão dos depoimentos do coordenador José Júnior sobre a relação entre o pastor Marcos e os traficantes. Luiz Fernando da Costa, o famoso Fernandinho Beira-mar, também estaria envolvido nas ameaças a Júnior.
Este inquérito foi finalizado pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) na última sexta-feira (31).
O pastor Marcos Pereira está preso desde o dia 8 de maio, acusado de estupro e coação, no complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro (RJ). Já VP está na penitenciária de Catanduvas, no Paraná (PR).
Nesta semana, deputados federais da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) estão no Rio de Janeiro (RJ) para acompanhar a investigação do caso do líder da ADUD. Os deputados Liliam Sá (PR), Jair Bolsonaro (PP) e pastor Eurico (PSB) foram recebidos pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e pela chefe de Polícia Civil, Martha Rocha. Os parlamentares pediram que novas testemunhas sejam ouvidas no processo e que o pastor Marcos responda em liberdade. O presidente da CDHM, Marco Feliciano (PSC), não faz parte da comitiva, pois está em uma viagem internacional.
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