Marcos Pereira ficou na carceragem do TJ e não pôde receber visitas.
Por: Priscilla Souza, Do G1 Rio
Pr. Marcos Pereira |
O advogado de Marcos Pereira, Luiz Carlos Silva Neto, conversou com o pastor na carceragem do TJ. De acordo com o Tribunal de Justiça, parentes do pastor não obtiveram autorização para vê-lo. Após a retirada da denúncia, Marcos foi levado para o Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste, onde cumpre pena desde 8 de maio.
Na saída da sala de audiência do 2º Jecrim, José Júnior afirmou que a decisão da defesa do pastor só comprova que o que ele disse era verdade. “Agora está comprovado. Ele mesmo admite. Eu mantenho todas as denúncias que fiz. Fui apenas um porta-voz, só externei o que muitas pessoas estavam pensando”, disse José Júnior, que não soube responder o que motivou Marcos Pereira a retirar a acusação. “Talvez agora algo de bom esteja acontecendo no coração desse homem”.
De acordo com o advogado do líder do AfroReggae, Ilídio Moreira, o pastor havia entrado com quatro ações contra José Júnior. Além da ação que foi extinta nesta terça, outros dois processos foram arquivados antes do julgamento. E, segundo a defesa de José Júnior, o pastor já teria manifestado o interesse de retirar a quarta ação que tramita no Tribunal de Justiça.
Em 12 de setembro, ele foi condenado a 15 anos de prisão pelo crime de estupro. Marcos foi denunciado pelos crimes de estupro e coação, após ex-fiéis de sua igreja afirmarem que foram estupradas pelo religioso.
Envolvimento com tráfico
A Promotoria de Investigação Penal do Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou o traficante Marcos dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e o pastor Marcos Pereira, da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, por associação ao tráfico.
Segundo a denúncia, Marcinho VP e o pastor Marcos se associaram para a prática do tráfico e arquitetaram um plano criminoso no qual ambos se utilizariam da estrutura da igreja fundada pelo pastor. O texto diz ainda que em um primeiro momento o pastor Marcos agia como um simples "pombo-correio", levando ordens dos chefes do tráfico que estavam presos para as comunidades onde estes atuavam.
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