Por: Dimas Ferreira, FS
Religioso pagava juros de 25% ao mês. |
O FOLHA DO SUL ON LINE confirmou que várias queixas foram registradas contra o religioso na Delegacia de Polícia Civil de Colorado. O Ministério Público da cidade também já recebeu denúncias sobre as atividades dele.
Segundo uma fonte policial, Antônio abriu, alguns meses atrás, em Cabixi, uma espécie de cooperativa de consumidores, com o objetivo de obter descontos no comércio através de compras coletivas. Ele também sorteava aparelhos eletrônicos entre os participantes do grupo. Como o empreendimento não prosperou, ele se instalou em Colorado.
Na segunda cidade, o pastor passou a tomar dinheiro emprestado, pagando juros de 25% ao mês. Depois, baixou a taxa para 10%, mantendo o índice anterior apenas para os que deixassem o dinheiro aplicado por quatro meses. “Não dá pra indiciá-lo como agiota, pois ele não emprestava e sim tomava emprestado o dinheiro”, admitiu um policial que está atuando no caso.
Ao ser ouvido na DPC de Colorado, Silveira admitiu que realmente usava o dinheiro dos que entravam no esquema para remunerar os investidores mais antigos, o que configuraria a pirâmide, prática considerada ilegal. Ele também teria comprado uma casa avaliada em R$ 200 mil na cidade, mas não quitou o imóvel.
Apesar das suspeitas e das afirmações de alguns investidores, a polícia não confirma que Antônio tenha fugido da cidade. As autoridades coloradenses continuam ouvindo pessoas que investiram com o religioso e a maioria garante que ele está honrando os compromissos. O número de queixas na polícia, inclusive, é considerado até baixo em comparação com a quantidade de gente que emprestou dinheiro ao pastor.
Na DPC de Colorado, o inquérito, aberto a pedido do MP, está em fase de conclusão e deve indiciar o religioso. A polícia não divulga o montante movimentado por ele, mas uma vilhenense, que não quis se identificar e que chegou a conversar com o acusado, garante que o golpe deve render um prejuízo superior a R$ 5 milhões. Uma única pessoa, conforme a informante do site, teria depositado R$ 400 mil na conta do suspeito para usufruir na generosa taxa de juros paga por ele.
O site ainda não conseguiu contato com o acusado, mas espera que ele se manifeste para que sua versão seja publicada.
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