Marido confessa assassinato de tesoureira de igreja no ES
Por: G1 ES, com informações da TV Gazeta
Foi preso, na tarde desta segunda-feira (13), o marido da tesoureira da Igreja adventista, Cilene Pereira Viana Rocha, de 34 anos, assassinada dentro de casa em Itapoã, Vila Velha, na Grande Vitória, em outubro de 2013. Marlon Nunes da Rocha, de 34 anos, confessou o crime e foi detido em Guarapari. Segundo o delegado Tarcísio Ottoni, a versão contada pelo acusado era contraditória.
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Cilene foi morta com 14 facadas no dia 11 de outubro. Na noite do crime, também foram roubados R$ 10 mil em dinheiro e um notebook. Segundo a polícia, o dinheiro era fruto do dízimo da igreja e a vítima estava com o valor em casa devido à greve dos bancos. Além de ser tesoureira da igreja, a mulher também trabalhava como manicure. De acordo com a polícia, a vítima havia levado as filhas para um acampamento, e voltou sozinha à residência para buscar um cobertor que havia esquecido. Uma das filhas, de 11 anos, teria estranhado a demora de Cilene e retornou para procurar a mãe. Em casa, a criança a encontrou morta.
Segundo a Polícia Civil, a princípio, o crime estava sendo investigado como latrocínio. Mas, no decorrer das investigações, a Divisão de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio concluiu que tratava-se de homicídio premeditado. "Ele estava com uma capa de chuva, com botas, com touca. E ficou aguardando a esposa em casa com a faca. Quando ela retornou, ele deu 14 golpes de faca. Após o roubo, ele foi para a casa de um amigo, e pediu que ele mentisse caso fosse procurado pela polícia. Ele também forjou um roubo na residência para tirar a suspeita de cima dele", disse o delegado Tarcísio Ottoni.
No entanto, Marlon nega que tenha planejado a morte da esposa. "Eu não planejei, só cometi o ato. Se eu pudesse voltar atrás e consertar meu erro eu voltaria, mas não tem como mais", disse.
Ainda de acordo com o delegado, a versão inicial contada pelo marido da vítima era contraditória. “Essa versão não nos convenceu. Foi então que começamos a trabalhar em cima das falhas do acusado.
Descobrimos que o Marlon estava persuadindo as testemunhas para mentirem sobre sua estadia no dia do assassinato. Também recebemos denúncias de pessoas que viram o acusado jogando a faca utilizada no crime dentro de uma lata de lixo, em via pública”, contou.
Em depoimento à polícia, Marlon Nunes da Rocha disse estar arrependido, e contou que matou a mulher porque ficou enciumado ao descobrir uma suposta traição. Para a polícia, o assassinato foi cometido porque Cilene sabia de outro crime cometido por Marlon. "Ele diz que matou porque descobriu uma traição, mas a polícia já sabe que ele matou para encobrir outro crime que ele havia confessado para a esposa", disse o delegado.
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