“A caridade não é facultativa mas obrigatória”, explica o sacerdote, lembrando que a Igreja deve ser “dos pobres” sob pena de ser “infiel ao Evangelho”.
Lisboa, 09 set 2013 (Ecclesia) – O Encontro Nacional da Pastoral Social começa amanhã, em Fátima, tendo por tema central a "caridade", quando há cada vez mais pessoas a depender da solidariedade para o seu dia-a-dia.
O padre José Manuel Pereira de Almeida, diretor do secretariado nacional da Pastoral Social, que organiza o encontro, afirmou à Agência ECCLESIA que, para que a solidariedade seja posta em prática, não é necessário que “os profissionais das instituições ou os beneficiários das ajudas sejam católicos”.
“A caridade não é facultativa mas obrigatória”, explica o sacerdote, lembrando que a Igreja deve ser “dos pobres” sob pena de ser “infiel ao Evangelho”.
O sacerdote considera a caridade como um dever absoluto do “ministério da Igreja” católica e lembra que o Papa Francisco tem convidado a uma “conversão de vida” e a uma “mudança objetiva”, ao focar a ajuda aos pobres como central na ação da Igreja.
O encontro, que amanhã tem início, vai procurar refletir sobre o «ver, julgar e agir», método de revisão de vida da Ação Católica, que a Pastoral Social concretiza nos verbos “Olhar, Apreciar e Transformar”.
O diretor do secretariado nacional da Pastoral Social sublinha a importância da “convergência” entre ajudas prestadas pela Igreja e pelo Estado, não deixando de notar que a principal distinção entre os dois é que as instituições católicas consideram “as pessoas mais importantes que os números”.
A conferência de abertura, intitulada “Fé e obras: anunciar o Evangelho aqui e agora”, será dada por D. Manuel Linda, bispo auxiliar de Braga e membro da Comissão Episcopal para a Pastoral Social e Mobilidade Humana (CEPSMH).
“Para uma leitura da realidade tão objetiva quanto possível”, a organização do evento incluiu no programa especialistas como o gestor e político António Bagão Félix, o sociólogo Manuel Carvalho da Silva, e o presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca.
Destaque ainda para a participação do arcebispo de Braga e presidente da CEPSMH, D. Jorge Ortiga, do diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja, cónego João Aguiar, e do arcebispo de Boston (EUA), cardeal Seán O’Malley, que fará a palestra de encerramento dos trabalhos.
O 28.º encontro da Pastoral Social, no Salão do Bom Pastor, vai cruzar experiências e realidades vividas a partir de um vasto campo de trabalho, que inclui áreas como a “pastoral penitenciária”, o apoio à procura de emprego, “o drama do tráfico humano” e a ação da Igreja Católica junto das minorias étnicas.
Ao logo desta semana o programa de rádio Ecclesia vai ao encontro do tema “Testemunhar a caridade no ano da fé”, através de testemunhos que colocam em prática o «Olhar, apreciar e transformar».
CP/JCP/LS
Leia mais aqui: http://www.agencia.ecclesia.pt
O padre José Manuel Pereira de Almeida, diretor do secretariado nacional da Pastoral Social, que organiza o encontro, afirmou à Agência ECCLESIA que, para que a solidariedade seja posta em prática, não é necessário que “os profissionais das instituições ou os beneficiários das ajudas sejam católicos”.
“A caridade não é facultativa mas obrigatória”, explica o sacerdote, lembrando que a Igreja deve ser “dos pobres” sob pena de ser “infiel ao Evangelho”.
O sacerdote considera a caridade como um dever absoluto do “ministério da Igreja” católica e lembra que o Papa Francisco tem convidado a uma “conversão de vida” e a uma “mudança objetiva”, ao focar a ajuda aos pobres como central na ação da Igreja.
O encontro, que amanhã tem início, vai procurar refletir sobre o «ver, julgar e agir», método de revisão de vida da Ação Católica, que a Pastoral Social concretiza nos verbos “Olhar, Apreciar e Transformar”.
O diretor do secretariado nacional da Pastoral Social sublinha a importância da “convergência” entre ajudas prestadas pela Igreja e pelo Estado, não deixando de notar que a principal distinção entre os dois é que as instituições católicas consideram “as pessoas mais importantes que os números”.
A conferência de abertura, intitulada “Fé e obras: anunciar o Evangelho aqui e agora”, será dada por D. Manuel Linda, bispo auxiliar de Braga e membro da Comissão Episcopal para a Pastoral Social e Mobilidade Humana (CEPSMH).
“Para uma leitura da realidade tão objetiva quanto possível”, a organização do evento incluiu no programa especialistas como o gestor e político António Bagão Félix, o sociólogo Manuel Carvalho da Silva, e o presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca.
Destaque ainda para a participação do arcebispo de Braga e presidente da CEPSMH, D. Jorge Ortiga, do diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja, cónego João Aguiar, e do arcebispo de Boston (EUA), cardeal Seán O’Malley, que fará a palestra de encerramento dos trabalhos.
O 28.º encontro da Pastoral Social, no Salão do Bom Pastor, vai cruzar experiências e realidades vividas a partir de um vasto campo de trabalho, que inclui áreas como a “pastoral penitenciária”, o apoio à procura de emprego, “o drama do tráfico humano” e a ação da Igreja Católica junto das minorias étnicas.
Ao logo desta semana o programa de rádio Ecclesia vai ao encontro do tema “Testemunhar a caridade no ano da fé”, através de testemunhos que colocam em prática o «Olhar, apreciar e transformar».
CP/JCP/LS
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